FRAUDE NO ENEM
Escola do Ceará aplicou um simulado para os estudantes com questões idênticas às do exame
Publicado no Super Notícia em 27/10/2011
FOTO: SAMUEL AGUIAR / 23-10-2011
Alunos confirmaram ter visto as questões antes do exame do fim de semana
O
Ministério da Educação anunciou ontem, no fim da tarde, que os 639
estudantes do Colégio Christus, de Fortaleza(CE), que fizeram o Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem), terão suas notas anuladas e vão
precisar fazer novamente a prova.
O MEC constatou que a escola distribuiu apostilas, nas semanas anteriores ao exame, com dez questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas no último fim de semana. Os candidatos do Christus poderão fazer novamente o Enem em 28 e 29 de novembro, quando o exame será aplicado a presidiários e adolescentes sob medidas socioeducativas. As questões do Enem que aparecem nas apostilas não serão canceladas.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), organizador do Enem, justificou, em nota oficial, que o ocorrido configura uma quebra de isonomia e informou também que possíveis sanções contra o colégio, ou seus proprietários, vão depender da conclusão das investigações da Polícia Federal. Segundo a nota, em caso de envolvimento da instituição ou de terceiros, o Inep manifesta desde já sua intenção de processá-los civil e criminalmente.
VazamentoO MEC acionou a Polícia Federal para investigar a suspeita de vazamento de questões das provas do Enem depois que começaram a circular, na terça-feira, pelo Facebook, imagens das apostilas distribuídas pelo Colégio Christus.
Inicialmente, o MEC negou que o vazamento das questões tivesse ocorrido. Até que, ontem, admitiu o problema e anunciou a anulação das notas dos alunos cearenses.
O Ministério Público do Ceará chegou a encaminhar ao Ministério da Educação uma recomendação para que o exame fosse anulado em todo o país.
Confirmado
Dois alunos do colégio Christus, de Fortaleza,confirmaram que receberam o caderno com as questões idênticas antes da realização das provas do Enem.
O MEC constatou que a escola distribuiu apostilas, nas semanas anteriores ao exame, com dez questões iguais e uma similar às que caíram nas provas realizadas no último fim de semana. Os candidatos do Christus poderão fazer novamente o Enem em 28 e 29 de novembro, quando o exame será aplicado a presidiários e adolescentes sob medidas socioeducativas. As questões do Enem que aparecem nas apostilas não serão canceladas.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), organizador do Enem, justificou, em nota oficial, que o ocorrido configura uma quebra de isonomia e informou também que possíveis sanções contra o colégio, ou seus proprietários, vão depender da conclusão das investigações da Polícia Federal. Segundo a nota, em caso de envolvimento da instituição ou de terceiros, o Inep manifesta desde já sua intenção de processá-los civil e criminalmente.
VazamentoO MEC acionou a Polícia Federal para investigar a suspeita de vazamento de questões das provas do Enem depois que começaram a circular, na terça-feira, pelo Facebook, imagens das apostilas distribuídas pelo Colégio Christus.
Inicialmente, o MEC negou que o vazamento das questões tivesse ocorrido. Até que, ontem, admitiu o problema e anunciou a anulação das notas dos alunos cearenses.
O Ministério Público do Ceará chegou a encaminhar ao Ministério da Educação uma recomendação para que o exame fosse anulado em todo o país.
Confirmado
Dois alunos do colégio Christus, de Fortaleza,confirmaram que receberam o caderno com as questões idênticas antes da realização das provas do Enem.
Problemas em anos anteriores
Esta
não é a primeira vez que o Exame Nacional do Ensino Médio apresenta
problemas. Em outubro de 2009, apenas três dias antes da aplicação dos
testes, o exame foi cancelado em todo o país, depois da divulgação de
que a prova havia sido furtada de uma gráfica em São Paulo e oferecida a
uma repórter do jornal "O Estado de S. Paulo". Cerca de 4 milhões de
inscritos foram prejudicados e todo o calendário de vestibulares, do fim
de 2009 e início de 2010, precisou ser alterado. O gasto com a
reimpressão das provas foi estimado em 30% do valor da licitação, que
foi de R$ 148 milhões. Os responsáveis pelo furto foram condenados por
corrupção passiva.
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