Traficante que ameaçou juiz e promotor em Teófilo Otoni é encontrado morto na cadeia
O
detento Geús Boeki foi encontrado morto em uma cela da Penitenciária de
Segurança Máxima de Francisco Sá, no norte de Minas Gerais. Ele foi
localizado com uma corda (uma “Tereza”) no pescoço.
Segundo
a administração da penitenciária, o detento sofria de diabetes e nos
últimos meses apresentava sintomas de depressão crônica. Boeki possuía
uma ficha criminal extensa com delitos como tráfico de drogas,
homicídios contra duas pessoas e porte ilegal de armas. E ainda, ele
era um dos homens suspeitos de integrar o grupo que tramava assassinar o
promotor Hélio Pedro Soares e o juiz de direito Flávio Prado Kretli,
ambos do 1º Tribunal do Júri. Também foi julgado recentemente pela
morte de uma mulher conhecida por “Ciganinha” em um bar na avenida
Francisco Sá.
O
delegado Alberto Tadeu Cardoso de Oliveira informou que levantamentos
estão sendo feitos para apurar o caso. “Ele foi encontrado morto com
indícios de asfixia por enforcamento e os levantamentos para apurar as
circunstancias reais de sua morte estão sendo realizadas. Nós sabemos
que a segurança naquele presídio é rigorosa e acreditamos que nos
próximos dias teremos informações sobre o que aconteceu com o detento.
As primeiras informações seriam de auto-extermínio, mas segundo dados
ele estaria apresentando indícios de depressão acentuada”, destaca ele.
O corpo do traficante será encaminhado para Teófilo Otoni, mas ainda não há previsão de chegada.
Outros
Além
do traficante, outros bandidos de Teófilo Otoni estão detidos. Entre
eles, Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, o ‘Ângelo Pezão, e Bruno
Rodrigues de Souza (‘Bruno Quén-Quen) que foram transferidos da
penitenciária se segurança máxima Nelson Hungria, em belo Horizonte. A
mudança aconteceu no final da semana passada.
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