Policial testa chip que só deixa que dono dispare arma
Um
teste pioneiro que começa a ser feito no próximo mês em Minas pretende
reduzir as ocorrências de acidentes com armas envolvendo,
principalmente, crianças e adolescentes. Desenvolvido na Universidade de
São Paulo (USP), o chip que só permite ao dono disparar o armamento
será implantado no corpo de um policial civil mineiro. Os testes serão
feitos por iniciativa do escrivão Gabriel Vidigal, que aceitou implantar
o equipamento criado pelo físico Mário Gazziro, professor do Instituto
de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) da USP.
O aparelho, um
pouco maior que um grão de arroz, será implantado a partir de uma
pequena cirurgia. Na arma usada pelo policial - uma pistola modelo 889 -
será colocado um receptor que recolhe os dados e impede que a trava de
segurança seja liberada caso outra pessoa tente fazer os disparos. O
equipamento tem o número de identificação e conta ainda com uma bobina e
um dispositivo que proporciona a conferência das informações contidas
no chip através do sistema de radiofrequência.
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