NOTÍCIA DO DIA
Enquanto bebê foi levado pela mãe ao médico, avó da menina ficou em casa tentando entender o ocorridoUm crime planejado ao longo de quase seis meses e executado com frieza, mas que não deu certo. Assim foi o sequestro de um bebê de apenas 19 dias, na noite de anteontem, no bairro Jardim Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte.
A suspeita do crime, Natiele Ipólito dos Santos, de 18 anos, sofreu um aborto de gêmeos e queria uma criança para ocupar o lugar dos filhos, segundo informação de testemunhas. Mas o plano não deu certo. Ela foi presa duas horas e meia após o crime, com a menina raptada no colo.
Natiele sequestrou a filha da própria amiga, de 17 anos, enquanto a adolescente arrumava o cabelo em um salão de beleza. "Ela (Natiele) estava segurando a criança no colo e inventou uma desculpa para falar ao celular do lado de fora do salão. De repente, desapareceu", conta uma tia da recém-nascida.
Do bairro Jardim Vitória, Natiele seguiu de carona em um carro até o centro, onde embarcou em um ônibus de turismo. Por volta das 20h30, ela seguiu para a cidade de Pedra Maria da Cruz, no Norte de Minas, mas a viagem foi interrompida na barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Paraopeba, na região Central do Estado.
Ainda de acordo com a tia da bebê, a própria sequestradora revelou ao irmão para onde estava indo, o que facilitou a localização dela. "A Natiele disse para ele que estava com a filha de uma amiga e que iria para o centro entregar a menina para a mãe e de lá seguiria para Januária, também no Norte de Minas, onde mora com o restante da família", conta.
A mãe do bebê só percebeu o desaparecimento da filha quase dez minutos após Natiele sair do local. A dona de casa Tatiane Alves Nogueira, de 25 anos, estava no estabelecimento e viu como tudo aconteceu. "Ela (mãe) me pediu para ver se a Natiele estava com a criança do lado de fora, mas não a encontrei na rua. Aí, ela se levantou e foi embora", explica.
No caminho de volta para casa, a adolescente percebeu o que havia acontecido e ligou para a mãe. "Ela me disse que a minha neta havia sido roubada. Acionamos a Polícia Militar e começamos as buscas", conta a mãe da garota, uma operadora de caixa de 39 anos, que pediu para não ter o nome divulgado.
O primeiro lugar procurado foi a casa dos parentes de Natiele, que ficaram surpresos ao saber o que estava acontecendo. O próprio irmão dela seguiu de moto até o terminal de turismo onde a jovem havia embarcado, no centro de Belo Horizonte, mas ela já havia saído. No entanto, um rapaz que aguardava uma van passou as características do ônibus que ela embarcou.
De posse da informação, a Polícia Militar avisou à PRF, que conseguiu parar o veículo. "A Natiele tentou convencer os policiais que a criança era dela, mas eles perceberam que se tratava de um sequestro", conta a avó, aliviada com o desfecho.
A suspeita do crime, Natiele Ipólito dos Santos, de 18 anos, sofreu um aborto de gêmeos e queria uma criança para ocupar o lugar dos filhos, segundo informação de testemunhas. Mas o plano não deu certo. Ela foi presa duas horas e meia após o crime, com a menina raptada no colo.
Natiele sequestrou a filha da própria amiga, de 17 anos, enquanto a adolescente arrumava o cabelo em um salão de beleza. "Ela (Natiele) estava segurando a criança no colo e inventou uma desculpa para falar ao celular do lado de fora do salão. De repente, desapareceu", conta uma tia da recém-nascida.
Do bairro Jardim Vitória, Natiele seguiu de carona em um carro até o centro, onde embarcou em um ônibus de turismo. Por volta das 20h30, ela seguiu para a cidade de Pedra Maria da Cruz, no Norte de Minas, mas a viagem foi interrompida na barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Paraopeba, na região Central do Estado.
Ainda de acordo com a tia da bebê, a própria sequestradora revelou ao irmão para onde estava indo, o que facilitou a localização dela. "A Natiele disse para ele que estava com a filha de uma amiga e que iria para o centro entregar a menina para a mãe e de lá seguiria para Januária, também no Norte de Minas, onde mora com o restante da família", conta.
A mãe do bebê só percebeu o desaparecimento da filha quase dez minutos após Natiele sair do local. A dona de casa Tatiane Alves Nogueira, de 25 anos, estava no estabelecimento e viu como tudo aconteceu. "Ela (mãe) me pediu para ver se a Natiele estava com a criança do lado de fora, mas não a encontrei na rua. Aí, ela se levantou e foi embora", explica.
No caminho de volta para casa, a adolescente percebeu o que havia acontecido e ligou para a mãe. "Ela me disse que a minha neta havia sido roubada. Acionamos a Polícia Militar e começamos as buscas", conta a mãe da garota, uma operadora de caixa de 39 anos, que pediu para não ter o nome divulgado.
O primeiro lugar procurado foi a casa dos parentes de Natiele, que ficaram surpresos ao saber o que estava acontecendo. O próprio irmão dela seguiu de moto até o terminal de turismo onde a jovem havia embarcado, no centro de Belo Horizonte, mas ela já havia saído. No entanto, um rapaz que aguardava uma van passou as características do ônibus que ela embarcou.
De posse da informação, a Polícia Militar avisou à PRF, que conseguiu parar o veículo. "A Natiele tentou convencer os policiais que a criança era dela, mas eles perceberam que se tratava de um sequestro", conta a avó, aliviada com o desfecho.
Indignação no ônibus
No ônibus os passageiros disseram que ficaram indignados com o tratamento de Natiele com a criança. Segundo uma testemunha, o bebê chorava bastante e a jovem não sabia o que fazer, pedindo para que as pessoas segurassem a recém-nascida. O motorista teria pedido para que ela desse o peito para a criança, mas a jovem respondeu que o seu leite havia secado. Depois, em uma parada, ela deu água gelada para a criança.
Prisão
Natiele foi presa com uma mamadeira e um pacote de fraldas. Após a prisão, os parentes da criança e a sequestradora seguiram para a delegacia de Sete Lagoas para prestar depoimento. Natiele foi encaminhada para o presídio da cidade. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso. O resultado deve ser encaminhado para a Justiça em até 30 dias. Natiele deve responder por sequestro e subtração de menor. Se condenada, pode pegar sete anos de prisão.
Promessa cumprida
De acordo com parentes e amigos, Natiele Ipólito dos Santos teve uma gravidez de gêmeos, mas sofreu um aborto por volta do quinto mês de gestação. "Ela não fazia o pré-natal e não tinha cuidados, tanto que os bebês morreram e ela só foi descobrir o que havia acontecido depois de quase dois meses", explica uma conhecida da jovem que pediu para não ter o nome divulgado.
"Após perder as crianças, ela disse que iria sequestrar um bebê para ela cuidar, mas não levamos isso a sério porque não acreditávamos que ela pudesse fazer uma coisa como essa, ainda mais com a filha da sua própria amiga", conta a garota.
Natiele cumpriu a promessa e foi até a casa da família da adolescente de quem sequestrou o bebê. "Ela roubou o cartão de pré-natal com os dados da minha filha e um ultrassom da minha época de gravidez. Esses dois documentos estavam com ela na hora da prisão. Ela usou esse material para falar que a menina era a sua filha".
"Após perder as crianças, ela disse que iria sequestrar um bebê para ela cuidar, mas não levamos isso a sério porque não acreditávamos que ela pudesse fazer uma coisa como essa, ainda mais com a filha da sua própria amiga", conta a garota.
Natiele cumpriu a promessa e foi até a casa da família da adolescente de quem sequestrou o bebê. "Ela roubou o cartão de pré-natal com os dados da minha filha e um ultrassom da minha época de gravidez. Esses dois documentos estavam com ela na hora da prisão. Ela usou esse material para falar que a menina era a sua filha".
MINIENTREVISTA
´Não imaginava que ela seria capaz´
Avó da recém-nascida39 anos
Qual foi a reação da senhora quando a sua filha ligou falando do sequestro?Foi horrível receber essa notícia. Ainda mais partindo daquela menina que frequentou a minha casa. Não imaginava que ela seria capaz de fazer uma coisa dessas.
E quando a senhora viu a sua neta de novo?Comecei a chorar e queria muito ficar com ela nos braços. Fui a primeira a encontrá-la. Depois chegou a minha filha, que também ficou bastante emocionada ao rever a sua bebê.
O que a senhora falou com a sua filha após tudo isso? Para ela nunca mais deixar um estranho pegar a nossa bebê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
DEIXE AQUI O SEU COMENTÁRIO