VIOLÊNCIA
Edimilson dos Reis Alves teria passado mal ao volante, perdido o controle da direção do veículo e atropelado um rapaz
Publicado no Super Notícia em 29/11/2011
FOTO: CRISTIANO NOVAIS/CPN/AE
Após bater em carros e motos, ônibus foi depredado por populares em São Paulo
Um
motorista de ônibus foi espancado até a morte em Sapopemba, na zona
Leste de São Paulo, no último domingo. Após perder o controle do
veículo, ele teria atropelado um rapaz de 26 anos, e batido em três
carros e três motos. De acordo com a polícia, ele teve um mal súbito ao
volante, o que fez com que deixasse de controlar o veículo.
Após atingir os carros e as motos, uma cobradora de ônibus, que estava como passageira no momento do acidente, puxou o freio de mão, o que fez com que o veículo parasse.
À polícia, a passageira disse que antes da batida o motorista dava a impressão de estar paralisado, passando mal.
Perto do local, acontecia um baile funk em uma praça. Cerca de 300 pessoas que participavam da festa passaram a depredar o ônibus e entraram no veículo para agredir o motorista Edimilson dos Reis Alves, de 59 anos, que foi espancado até a morte. Ninguém foi preso.
O rapaz atropelado foi levado ao hospital de São Mateus, também na zona Leste da capital paulista.
Furto
Nenhum dos agressores foi identificado, de acordo com a polícia. Além das agressões, foi registrado furto de R$ 25 e de um extintor de incêndio.
O caso foi registrado na 69º Delegacia de Polícia de Teotônio Vilela como homicídio qualificado, lesão corporal, furto e dano qualificado.
Protesto
Por causa da morte de Edimilson dos Reis, motoristas da empresa de ônibus Via Sul, no Parque Santa Madalena, não saíram para trabalhar durante a madrugada.
Após atingir os carros e as motos, uma cobradora de ônibus, que estava como passageira no momento do acidente, puxou o freio de mão, o que fez com que o veículo parasse.
À polícia, a passageira disse que antes da batida o motorista dava a impressão de estar paralisado, passando mal.
Perto do local, acontecia um baile funk em uma praça. Cerca de 300 pessoas que participavam da festa passaram a depredar o ônibus e entraram no veículo para agredir o motorista Edimilson dos Reis Alves, de 59 anos, que foi espancado até a morte. Ninguém foi preso.
O rapaz atropelado foi levado ao hospital de São Mateus, também na zona Leste da capital paulista.
Furto
Nenhum dos agressores foi identificado, de acordo com a polícia. Além das agressões, foi registrado furto de R$ 25 e de um extintor de incêndio.
O caso foi registrado na 69º Delegacia de Polícia de Teotônio Vilela como homicídio qualificado, lesão corporal, furto e dano qualificado.
Protesto
Por causa da morte de Edimilson dos Reis, motoristas da empresa de ônibus Via Sul, no Parque Santa Madalena, não saíram para trabalhar durante a madrugada.
Ação das pessoas foi uma covardia
A
família do motorista Edimilson dos Reis Alves classificou como covardia
a ação das pessoas que estavam em um baile funk próximo ao acidente, em
São Paulo, e invadiram o veículo para agredi-lo.
"Covardia é pouco para descrever o que fizeram com ele. Você ama alguém de verdade, eu demorei para casar e termina assim", afirmou a mulher dele, Digeane da Silva Alves, de 35 anos. Os dois estavam juntos havia cerca de dois anos e se casaram em janeiro. Hoje, o motorista completaria 60 anos.
"Mataram o meu pai em serviço, não deram oportunidade para ele se explicar, não socorreram ele. Só o lincharam, igual a um saco de lixo. Jogaram ele na rua, bateram extintor na cabeça dele, como se ele fosse um lixo. Acharam que ele estava fugindo, mas não foi isso", disse Adriano Massarotto Alves, de 33 anos, um dos quatro filhos de Edimílson.
"Covardia é pouco para descrever o que fizeram com ele. Você ama alguém de verdade, eu demorei para casar e termina assim", afirmou a mulher dele, Digeane da Silva Alves, de 35 anos. Os dois estavam juntos havia cerca de dois anos e se casaram em janeiro. Hoje, o motorista completaria 60 anos.
"Mataram o meu pai em serviço, não deram oportunidade para ele se explicar, não socorreram ele. Só o lincharam, igual a um saco de lixo. Jogaram ele na rua, bateram extintor na cabeça dele, como se ele fosse um lixo. Acharam que ele estava fugindo, mas não foi isso", disse Adriano Massarotto Alves, de 33 anos, um dos quatro filhos de Edimílson.
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