D. JUAN DA INTERNET FAZ 80 MULHERES DE VÍTIMAS.
O ´Don Juan da Internet´ usava perfis falsos e enganava mulheres que estavam em busca de emprego
Inspetores da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) investigam os golpes aplicados contra cerca de 80 mulheres. As ações criminosas começaram através de redes sociais.
O acusado desses crimes é o motorista Roberto Ferreira Marques, 24.
Inspetores da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) investigam os golpes aplicados contra cerca de 80 mulheres. As ações criminosas começaram através de redes sociais.
O acusado desses crimes é o motorista Roberto Ferreira Marques, 24.
Ele
compareceu àquela Especializada e contou ao delegado Jaime Paula
Pessoa Linhares, titular da DDF, que realmente lesou as vítimas e
chegou a contar detalhes sobre o modo de agir. Devido à maneira como
lesava as mulheres, ele foi apelidado de "Don Juan da Internet".
Através das redes sociais, o
golpista postava fotografia como se fosse uma pessoa bonita e se
apresentava como executivo de empresas conceituadas. "Ele sempre usava
nome falso", lembrou Jaime Paula Pessoa. De acordo com as
investigações, as mulheres interessadas nas vagas de trabalho se
encontravam com Roberto Marques em restaurantes ou praças.
Ele aparecia para as vítimas
como se tivesse sido indicado pela pessoa que fez o primeiro contato. A
verdade, no entanto é que se tratava da mesma pessoa. Em algumas
ocasiões o "Don Juan da Internet" se passava por mulher. Geralmente, o
´espertalhão´ exigia que a vítima levasse um computador portátil. Dizia
que era para instalar o programa da empresa para a qual a mulher
supostamente trabalharia. O celular também precisava ser configurado.
Médico
O
golpista levava a vítima a um médico, onde seria feito o exame
admissional, mas desaparecia logo que ela entrava no consultório. Os
computadores e os celulares eram vendidos, em feiras livres. Algumas
vítimas chegaram a depositar dinheiro e também forneciam os números das
contas bancárias para que fossem efetuados depósitos para o golpista.
Roberto Marques, segundo
apuração dos inspetores da DDF, criou vários endereços de e-mail e
perfis nas redes sociais. Jaime de Paula Pessoa faz uma alerta para que
as pessoas desconfiem sempre de vagas de emprego prometendo excelente
remuneração e, principalmente, exigindo depósitos bancários e entrega
de dinheiro em espécie.
Para o delegado, as pessoas
também devem evitar expor seus dados pessoais na Internet. Um dos
últimos golpes aplicados por Roberto Marques ocorreu no dia 11 deste
mês. A vítima entregou um computador portátil, um telefone celular de
última geração e a importância de R$ 1,5 mil, que seria para a abertura
da conta.
Segundo Jaime, nenhuma empresa
pede ao futuro empregado que deposite dinheiro quando sabe que a pessoa
estava desempregada. "Quem procura emprego está querendo ganhar e não
gastar", disse.
Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA24HS
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