Polícia prende família suspeita de aplicar golpes em loja das Casas Bahia
Três homens foram presos na
manhã de sexta-feira (2) pela Polícia Civil (PC) suspeitos de darem
golpes, causando um prejuízo estimado em R$ 30 mil, em uma loja das
Casas Bahia no centro de Uberlândia. As prisões ocorreram por meio de
mandados de prisão conseguidos após uma investigação que durou cerca de
um ano. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Os detidos são da
mesma família, sendo um pai e dois irmãos. Um deles, em 2010,
trabalhava de vendedor na rede de lojas de móveis e eletroeletrônicos.
Na época, ele utilizava o cargo para facilitar a aprovação de cadastros
feitos com documentos falsos.
Depois,
produtos como TVs, racks, armários e sofás eram comprados e entregues
na casa do próprio suspeito e na dos outros parentes. Pelo fato de os
dados cadastrados serem fraudulentos, os produtos não eram pagos. “A
empresa nos acionou em junho de 2010 e, a partir daí, começamos a
juntar provas”, disse o delegado responsável pelas investigações,
Eduardo Henrique Lemos.
Não
foram revelados os bairros onde foram feitas as prisões. Nesses
locais, foram encontrados, além dos produtos adquiridos com os golpes,
cinco motocicletas e um carro, que podem ter sido adquiridos por meio de
fraude. Tudo foi apreendido para verificação.
Um
outro suspeito de participar do esquema, apontado como mentor do grupo
e que não tem parentesco com os detidos, foi preso em outra ocasião
por não pagar pensão alimentícia.
Loja
A
gerência da loja onde um dos suspeitos trabalhava em 2010 disse que o
estelionato cometido foi descoberto pela matriz da empresa, que fica em
São Caetano do Sul (SP). O suspeito chegou a ser demitido por justa
causa na época e uma representação foi feita contra ele na Polícia Civil
(PC).
Segundo
o delegado Eduardo Henrique Lemos, além dos três presos com ordem
judicial e do outro suspeito pego por não pagar pensão alimentícia, há a
indicação de que outras pessoas possam ter participado do esquema.
“Estamos averiguando as situações ainda”, disse.
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