O policial fora de serviço é um xerife de rua?
O policial fora de serviço, seja militar ou civil, estadual ou federal, deve sempre se comportar como se policial não fosse – a não ser que possua seguramente meios para resolver um problema encontrado. Não estamos falando de deixar de dispensar sempre alguma atenção aos fatos que acontecem a seu redor. “Se comportar como se policial não fosse” é ser sempre cauteloso frente a situações cotidianas que todo cidadão enfrenta. É ser prudente, praticar o entendimento de que as prerrogativas e direitos do policial possui deveres correspondentes.
Este ponto é digno de discussão porque ainda ocorrem casos lamentáveis em que policiais se envolvem em brigas, confusões e discussões pautados (abusivamente) na autoridade que lhes é delegada pelo Estado. É daí que surge aquela estória dos corredores das instituições policiais, segundo a qual um Juiz teria dito que “queria ter a metade da autoridade que alguns policiais acham que têm”. A falta de humildade dos profissionais de polícia, que cotidianamente lidam com direitos fundamentais, pode gerar desgates imediatos a esses direitos que tem dever de zelar (inclusive os dele próprio).
Fonte: Abordagem Policial
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