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terça-feira, 30 de agosto de 2011

TERESÓPOLIS
Ameaças, agressões, furtos e falta de respeito na unidade, segundo funcionários, já ocorrem há quase dois anos 

Enfermeira foi abordada em UAI enquanto trabalhava; suspeito levou dinheiro e um celular
A falta de segurança nas Unidades de Atendimento Imediato (UAIs) de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, continua a aterrorizar os profissionais de saúde na região. Por volta das 4h de anteontem, na UAI Teresópolis, uma enfermeira foi roubada enquanto trabalhava.

Segundo uma testemunha que não quis se identificar, às 2h, um rapaz entrou na UAI e caminhou por toda a unidade sem ser abordado. "Às 4h, a enfermeira estava no setor administrativo, quando foi abordada por ele. O homem a mandou ficar calada e levou seu celular. Ela contou que ele não estava armado".

A fonte alega que nos plantões são necessários três guardas patrimoniais, mas que, geralmente, só há um. "Eles fazem o que podem, mas falta efetivo. A gente reclama na prefeitura e dizem que não há funcionários suficientes".

Amedrontada, a enfermeira afirma que não tem tranquilidade para trabalhar. "Já fizemos abaixo-assinado e até ameaçamos parar as atividades. Hoje (ontem) foi um roubo, amanhã pode ser um estupro, um assassinato. Já presenciamos um tiroteio e uma enfermeira até pediu transferência porque foi ameaçada de morte. Trabalho com medo. Quero paz".

Resposta
Segundo a prefeitura, a segurança na UAI é feita por dois guardas patrimoniais e dois municipais, com um regime de 12h de trabalho para cada um dos dois plantões. Um dos guardas patrimoniais, no dia do furto, faltou ao trabalho, mesmo escalado. A prefeitura afirma ainda que tem investido na segurança da unidade.
Caos já dura há dois anos
O diretor do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), Paulo Marra, afirmou, em entrevista, que, há quase dois anos, o sindicato luta contra a situação caótica do local. "Já fizemos uma notificação extrajudicial e uma judicial sobre o caos da UAI, mas até agora não tivemos nenhuma resposta por parte dos governos municipal e estadual". O diretor explica que falta infraestrutura mínima para os profissionais trabalharem. "Não existe uma portaria na entrada e não há um profissional regulando a entrada e a saída das pessoas. Quando um médico faz uma cirurgia, toda a família entra na UAI e acompanha".

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