Funk teria causado morte de jovem
Assassinado durante baile em um sítio no Barreiro, homem cantava música incitando rivalidade entre gangues
FOTO: SAMUEL AGUIAR
Nenhuma das cerca de 150 pessoas que estiveram no baile funk soube dizer quem atirou
Uma música incitando o consumo de bebidas alcoólicas, o uso de joias, de carros de luxo e roupas de marca pode ser a causa do assassinato de um jovem, na madrugada de ontem, durante um baile funk realizado em um sítio no bairro Bonsucesso, na região do Barreiro. A vítima, Reginaldo Francisco da Silva, 18, foi baleada com um tiro na nuca, por volta das 4h30, após ter cantado a letra em parceria com um homem conhecido como MC Paulista. O autor não foi preso.
De acordo com a Polícia Militar, 150 pessoas participavam da festa, chamada de "Entra Rindo Sai Caindo", quando aconteceu o crime. "Foi apenas um disparo. A vítima morreu na hora e os participantes não souberam dizer quem teria atirado", explicou o subtenente Délio Martins da Silva, da 1ª Companhia, do 41° Batalhão da Polícia Militar (BPM). A prima de Silva, Amália dos Santos, não soube dizer qual seria o motivo do crime. Ela afirmou que o jovem era um rapaz tranquilo e que tinha o hábito de cantar em casa e em algumas festas.
O baile funk foi organizado por um grupo de cantores de rap (MCs) conhecidos como Bonde dos Transadores. Os integrantes e o responsável pelo evento ficaram surpresos com o crime, dizendo que os convidados passaram por uma revista na portaria. O grupo tem várias músicas postadas no site de vídeos YouTube. Uma delas, cantada por Reginaldo Silva, "Kit do Milionários" faz referência à situação social dos moradores do bairro Milionários, que seria privilegiada, em comparação com a forma como vivem os moradores do bairro vizinho Bonsucesso, onde aconteceu a festa.
De acordo com o subtenente Martins, os dois locais possuem gangues rivais que disputam pontos do tráfico de drogas. "Cabe à Polícia Civil investigar se a música acirrou essa rivalidade", acrescentou Martins.
Um vizinho do sítio disse que esse não é o primeiro crime registrado no local. Há cerca de oito meses, um rapaz que participava de uma festa foi baleado com 13 tiros de uma arma calibre 12. "A dona aluga o espaço para qualquer um, colocando em perigo quem mora aqui perto", disse um morador que pediu para não ter o nome revelado. A dona do sítio esteve no local e não quis comentar o assunto.
Pedro Leopoldo
Forró. Um homem de 29 anos morreu ontem, em Pedro Leopoldo, na região metropolitana, após levar duas facadas, durante um show de forró. A polícia informou que ninguém no local quis falar sobre o caso. O autor fugiu.
Repetição. Há três anos, em uma outra festa que aconteceu no mesmo sítio um rapaz de 22 anos foi morto quando deixava um festa infantil.
De acordo com a Polícia Militar, 150 pessoas participavam da festa, chamada de "Entra Rindo Sai Caindo", quando aconteceu o crime. "Foi apenas um disparo. A vítima morreu na hora e os participantes não souberam dizer quem teria atirado", explicou o subtenente Délio Martins da Silva, da 1ª Companhia, do 41° Batalhão da Polícia Militar (BPM). A prima de Silva, Amália dos Santos, não soube dizer qual seria o motivo do crime. Ela afirmou que o jovem era um rapaz tranquilo e que tinha o hábito de cantar em casa e em algumas festas.
O baile funk foi organizado por um grupo de cantores de rap (MCs) conhecidos como Bonde dos Transadores. Os integrantes e o responsável pelo evento ficaram surpresos com o crime, dizendo que os convidados passaram por uma revista na portaria. O grupo tem várias músicas postadas no site de vídeos YouTube. Uma delas, cantada por Reginaldo Silva, "Kit do Milionários" faz referência à situação social dos moradores do bairro Milionários, que seria privilegiada, em comparação com a forma como vivem os moradores do bairro vizinho Bonsucesso, onde aconteceu a festa.
De acordo com o subtenente Martins, os dois locais possuem gangues rivais que disputam pontos do tráfico de drogas. "Cabe à Polícia Civil investigar se a música acirrou essa rivalidade", acrescentou Martins.
Um vizinho do sítio disse que esse não é o primeiro crime registrado no local. Há cerca de oito meses, um rapaz que participava de uma festa foi baleado com 13 tiros de uma arma calibre 12. "A dona aluga o espaço para qualquer um, colocando em perigo quem mora aqui perto", disse um morador que pediu para não ter o nome revelado. A dona do sítio esteve no local e não quis comentar o assunto.
Pedro Leopoldo
Forró. Um homem de 29 anos morreu ontem, em Pedro Leopoldo, na região metropolitana, após levar duas facadas, durante um show de forró. A polícia informou que ninguém no local quis falar sobre o caso. O autor fugiu.
Repetição. Há três anos, em uma outra festa que aconteceu no mesmo sítio um rapaz de 22 anos foi morto quando deixava um festa infantil.
Sítio seria palco de outros crimes
A dona do sítio onde aconteceu o baile funk não quis conversar com os jornalistas e apenas confirmou que uma pessoa morreu no local. Vizinhos dizem, porém, que a morte de Reginaldo Silva não foi o primeiro crime registrado no sítio.
"Há cerca de oito meses, um rapaz que participava de uma festa foi baleado com 13 tiros de uma arma calibre 12 na porta do sítio, quando estava saindo. Ele morreu na hora e os assassinos não foram localizados", contou um vizinho, que, temendo represálias, pediu para não ter o nome revelado.
"A dona aluga o espaço para qualquer um, colocando em perigo quem mora aqui perto", completa o morador da região.
Há três anos, uma dona de casa, que também não quis ter o nome divulgado, sofre pela morte do filho. O rapaz, na época com 22 anos, morreu com vários disparos, após uma festa infantil no mesmo sítio. "E a polícia não conseguiu localizar os criminosos. Só quem é mãe sabe o que estou passando", afirma, dizendo, ainda, que o filho deixou uma menina, hoje com 3 anos. "Ela vai crescer sem ter tido a oportunidade de conhecer o pai, que não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade", garante a mulher. (RV)
Fonte: Super Notícia.
"Há cerca de oito meses, um rapaz que participava de uma festa foi baleado com 13 tiros de uma arma calibre 12 na porta do sítio, quando estava saindo. Ele morreu na hora e os assassinos não foram localizados", contou um vizinho, que, temendo represálias, pediu para não ter o nome revelado.
"A dona aluga o espaço para qualquer um, colocando em perigo quem mora aqui perto", completa o morador da região.
Há três anos, uma dona de casa, que também não quis ter o nome divulgado, sofre pela morte do filho. O rapaz, na época com 22 anos, morreu com vários disparos, após uma festa infantil no mesmo sítio. "E a polícia não conseguiu localizar os criminosos. Só quem é mãe sabe o que estou passando", afirma, dizendo, ainda, que o filho deixou uma menina, hoje com 3 anos. "Ela vai crescer sem ter tido a oportunidade de conhecer o pai, que não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade", garante a mulher. (RV)
Fonte: Super Notícia.
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