Presa em Minas quadrilha interestadual de traficantes de drogas
A quadrilha era composta por homens de Minas, São Paulo e Goiás; foram apreendidos 10 quilos de crack
RENATO COBUCCI
A arma e a droga foram apreendidas na batida policial à casa da quadrilha
Uma quadrilha interestadual de tráfico de drogas foi presa pela Polícia Civil mineira. O grupo era formado por traficantes de Minas, São Paulo e Goiás. Os policiais apresentaram os presos nesta segunda-feira (8) e pretendem continuar as investigações para encontrar os outros envolvidos.
A operação, chamada de Febem, começou há três meses e as prisões aconteceram no dia 28 de julho. Após descobrir onde as drogas eram armazenadas, os policiais fizeram tocaia no Bairro São Cosme, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH.
"Como tínhamos mandado de busca e apreensão, esperamos o momento em que todos estavam com o carregamento para derrubar o portão e invadir a residência", afirmou o inspetor Gilberto Bracellares.
Foram detidos quatro integrantes: os mineiros Wendel Ribeiro da Silva, 21 anos, e Glauber Bernardes da Rocha, 29; Elton de Paula Lelis Junior, 30, de Goiânia (GO); e o paulista Julio Cesar Deleigo, 30.
Foram apreendidos 10 quilos de crack em tabletes. "Na casa, eles transformariam o material em frações para vender cada porção, com um grama, por R$ 10. Com a droga apreendida, eles ganhariam cerca de R$ 100 mil", disse o inspetor.
Também foram recolhidos uma pistola 9 milímetros com um carregador e dez cartuchos, R$ 710 em dinheiro, celulares, dois veículos seminovos - o Fiat Siena, placa HEF-7848, e a moto Honda, placa HAQ-7999 (ambos de 2010) - e um terceiro carro - o Fiat Brava, placa GUP-6366 (2001) .
De São Paulo para BH
O grupo buscava a droga na capital paulista e distribuía na Pedreira Prado Lopes, (Região Noroeste de Belo Horizonte), no Bairro Céu Azul (Pampulha) e Região de Venda Nova, além do Bairro Palmital, em Santa Luzia.
Os traficantes estão no Ceresp São Cristóvão e podem pegar de 5 a 15 anos de prisão (Foto: Renato Cobucci)
Segundo as investigações, Julio Cesar, chamado de Cocó, era responsável por adquirir a droga em São Paulo e planejar o transporte dela. Glauber trazia os entorpecentes e as armas para Belo Horizonte na companhia de Elton, motorista da quadrilha.
Por fim, Wendel, com apelidos de Borel e Neguinho, ficava responsável pela droga em Minas. Eles foram presos em flagrante, encaminhados ao Ceresp São Cristóvão e, se condenados, podem pegar de 5 a 15 anos de prisão.
Fonte: Hoje em Dia .
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