Polícia Civil prende quadrilha de estelionatários

Polícia Civil prende quadrilha de estelionatários

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Renata Tavares para o CORREIO DE UBERLANDIA

Quatro pessoas foram presas e uma menor de 16 anos foi apreendida no fim da noite desta terça-feira (9) em Uberlândia. Rodrigo Batista, Meire Ribeiro da Silva, Joseli Pereira da Silva e Lídio Ferreira da Cruz, são suspeitos de integrarem a uma quadrilha de estelionatários.

Com eles, os investigadores da Polícia Civil encontraram notas fiscais de produtos comprados com documentação falsa, diversos documentos, comprovantes de residência, quatro cartões de crédito e vários holerites, todos falsificados.

Duas motos financiadas com a documentação falsa foram apreendidas, um notebook, uma impressora que era usada para a impressão do material alterado, três celulares e oito chips de uma operadora também foram recolhidos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Eduardo Lemos, as notas fiscais são de produtos comprados há pelo menos cinco meses. “Eles falsificavam toda a documentação necessária, pediam avaliação de crédito nas lojas e quando aprovados voltavam para comprar”, disse.

Uma das contas telefônicas, segundo o delegado, causou prejuízo de R$ 535 à vítima que teve o nome usado. “Eram compras grandes”, afirmou o delegado.

Meire Ribeiro disse que é vendedora de roupas e passou a fazer parte do esquema há um mês. “Meu namorado falava que ia me pagar por isso e eu aceitei.”

Lídio Ferreira já foi preso em abril deste ano, suspeito de cometer o mesmo crime. Na tarde de ontem, ele foi abordado pelos policiais e apresentou o documento da moto em nome de Rubens e a identidade com nome de Maurício. A menor, de 16 anos, foi dada como desaparecida pela mãe há uma semana. Ela disse a polícia que foi viver com o namorado, Rodrigo Batista, sem o conhecimento da mãe. “Eu não sabia que ele mexia com essas coisas”, disse a adolescente.

Três dos quatro suspeitos foram presos e devem responder pelos crimes de estelionato e falsificação ideológica. O quarto envolvido, Joseli Pereira, foi enquadrado por receptação, já que alegou ter comprado uma moto dos suspeitos.