JUSTINÓPOLIS
Cinquenta policiais ocuparam prédio de escola abandonada na Vila Bispo de Mauro; objetivo é dar segurança aos moradores
Uma operação militar estás mudando o cenário na Vila Bispo de Mauro, no distrito de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana. Considerada uma das principais áreas do tráfico, a região passou a contar, desde anteontem, com a vigilância permanente de 50 policiais que se revezam em plantões de 24 horas.
"Nosso objetivo é sufocar o tráfico e enfraquecer os criminosos que movimentam esse negócio", disse o tenente Amilcar Bruno, do 40° batalhão da PM. A corporação não apresentou estatísticas sobre a criminalidade na região, mas informou que o tráfico é um dos principais problemas.
O militar é um dos comandantes da unidade que passou a funcionar em um prédio de dois andares. Abandonado há quase dez anos, o prédio foi erguido para abrigar uma escola, mas vinha sendo usada de maneira irregular como ferro-velho. Hoje, 6.000 pessoas vivem na vila.
A operação, de acordo com o tenente, está programada para durar pelo menos 20 dias, período em que os policiais irão intensificar a aproximação com a comunidade, além de fazer abordagens aos suspeitos. Uma van do policiamento comunitário está de prontidão no portão principal da unidade para atender os moradores. A intenção é ganhar a confiança da população e identificar criminosos que agem no local.
Ontem, no segundo dia de ocupação, os militares apreenderam uma porção de maconha, duas máquinas caça-níquel e duas armas.
"A expectativa é que as apreensões aumentem e, para isso, contamos com apoio da comunidade que pode denunciar os suspeitos", disse o coordenador da ação. As pessoas que se sentirem intimidadas em procurar a unidade pessoalmente podem fazer as denúncias em anonimato pelo 181.
Mesmo sem a conclusão das obras do prédio, os policiais se adaptaram ao local. As salas receberam mesas e cadeiras e o pátio, ainda no chão batido, se transformou em local para estacionamento das viaturas. Em cada turno de 12 horas, serão usadas duas motos e cinco carros. Os policiais também irão percorrer ruas e becos do bairro a pé.
UPPsA presença dos policiais na vila lembra as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), implantadas em favelas do Rio de Janeiro. O tenente, no entanto, nega que a ocupação seja feita nos moldes da ação carioca. "Não existe semelhança. No Rio, os policiais não conseguiam entrar nos morros e, por isso, precisaram instalar as UPPs. Aqui, a situação é diferente. Entramos em qualquer aglomerado e não existe o confronto que justifique a nossa presença permanente".
Drogas
A PM não apresenta estatísticas, mas, segundo a corporação, o índice de homicídios na Vila Bispo Mauro é baixo. Roubos e furtos também não são muitos. O que preocupa é o tráfico de drogas intenso.
"Nosso objetivo é sufocar o tráfico e enfraquecer os criminosos que movimentam esse negócio", disse o tenente Amilcar Bruno, do 40° batalhão da PM. A corporação não apresentou estatísticas sobre a criminalidade na região, mas informou que o tráfico é um dos principais problemas.
O militar é um dos comandantes da unidade que passou a funcionar em um prédio de dois andares. Abandonado há quase dez anos, o prédio foi erguido para abrigar uma escola, mas vinha sendo usada de maneira irregular como ferro-velho. Hoje, 6.000 pessoas vivem na vila.
A operação, de acordo com o tenente, está programada para durar pelo menos 20 dias, período em que os policiais irão intensificar a aproximação com a comunidade, além de fazer abordagens aos suspeitos. Uma van do policiamento comunitário está de prontidão no portão principal da unidade para atender os moradores. A intenção é ganhar a confiança da população e identificar criminosos que agem no local.
Ontem, no segundo dia de ocupação, os militares apreenderam uma porção de maconha, duas máquinas caça-níquel e duas armas.
"A expectativa é que as apreensões aumentem e, para isso, contamos com apoio da comunidade que pode denunciar os suspeitos", disse o coordenador da ação. As pessoas que se sentirem intimidadas em procurar a unidade pessoalmente podem fazer as denúncias em anonimato pelo 181.
Mesmo sem a conclusão das obras do prédio, os policiais se adaptaram ao local. As salas receberam mesas e cadeiras e o pátio, ainda no chão batido, se transformou em local para estacionamento das viaturas. Em cada turno de 12 horas, serão usadas duas motos e cinco carros. Os policiais também irão percorrer ruas e becos do bairro a pé.
UPPsA presença dos policiais na vila lembra as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), implantadas em favelas do Rio de Janeiro. O tenente, no entanto, nega que a ocupação seja feita nos moldes da ação carioca. "Não existe semelhança. No Rio, os policiais não conseguiam entrar nos morros e, por isso, precisaram instalar as UPPs. Aqui, a situação é diferente. Entramos em qualquer aglomerado e não existe o confronto que justifique a nossa presença permanente".
Drogas
A PM não apresenta estatísticas, mas, segundo a corporação, o índice de homicídios na Vila Bispo Mauro é baixo. Roubos e furtos também não são muitos. O que preocupa é o tráfico de drogas intenso.
Aprovação
Quem mora na Vila Bispo de Mauro aprovou a presença da Polícia Militar. "Antes, havia muita insegurança por causa do tráfico. Agora, acredito que essa situação poderá mudar e, de preferência, para melhor", disse um morador, de 33 anos, que pediu para não ter o nome revelado. O comerciante Carmiltom Dias Rocha, de 61 anos, disse que com a unidade policial instalada em frente a seu bar, vai ficar mais tranquilo para trabalhar. A insegurança, segundo ele, é maior à noite. "Costumo ficar com o bar aberto até as 21h. Com a polícia aqui do lado, vou estender o expediente até duas horas mais tarde. Vão ser noites mais sossegadas". (RV)
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