Depois de se envolver em acidente com filho de sargento, homem discute com militar e leva tiros na perna, coxa e cabeça
JHONNY CAZZETA
Um sargento do 41º Batalhão da Polícia Militar (PM) é suspeito de matar um vigia, em frente à própria casa, durante uma discussão na manhã de ontem, no bairro Diamante, na região do Barreiro, na capital. O crime ocorreu após uma briga de trânsito entre a vítima e o filho do policial. O vigia Jhoni Estevão dos Santos, de 24 anos, morreu após ser atingido com tiros na perna, tórax e cabeça. Já o sargento Luiz Carlos da Silva, de 42, foi atingido no braço por um disparo.
Por volta das 6h da manhã, o carro do filho do militar, Thiago Lopes, de 21, bateu na traseira do Stilo de Santos. Segundo a PM, o vigia resolveu cobrar o prejuízo e teria sido levado até a casa do sargento para acertar os detalhes do acordo. Chegando lá, o policial teria concordado em arcar com os reparos, fato que é contestado por familiares do vigia. "Se estivesse tudo certo, não teria o motivo de o Jhoni ter voltado lá. O filho dele estava alcoolizado na hora do acidente", disse um parente da vítima que não quis se identificar.
No retorno de Santos à casa do militar, dessa vez com sua mulher para servir de testemunha, a confusão se agravou e os dois teriam brigado. Na versão da PM, o vigia teria sacado uma arma e apontado para o policial, que conseguiu desarmá-lo. Porém, Santos teria sacado outra arma e atirado contra o militar. Para a corporação, o sargento agiu em legítima defesa.
Já a família da vítima afirmou que a versão da PM não procede. A mulher do vigia, que estava no local e preferiu não se identificar, afirmou que o filho do militar é quem teria atirado contra a cabeça de Santos. "O filho do policial apareceu armado no portão. Eu estava implorando para que ninguém atirasse contra ninguém", revelou.
No fim da tarde de ontem, a Polícia Civil começou a investigar o crime. O sargento foi preso em flagrante, mas, até o fechamento desta edição, ele prestava depoimento. O filho do policial também depôs, mas não foi preso.
Por volta das 6h da manhã, o carro do filho do militar, Thiago Lopes, de 21, bateu na traseira do Stilo de Santos. Segundo a PM, o vigia resolveu cobrar o prejuízo e teria sido levado até a casa do sargento para acertar os detalhes do acordo. Chegando lá, o policial teria concordado em arcar com os reparos, fato que é contestado por familiares do vigia. "Se estivesse tudo certo, não teria o motivo de o Jhoni ter voltado lá. O filho dele estava alcoolizado na hora do acidente", disse um parente da vítima que não quis se identificar.
No retorno de Santos à casa do militar, dessa vez com sua mulher para servir de testemunha, a confusão se agravou e os dois teriam brigado. Na versão da PM, o vigia teria sacado uma arma e apontado para o policial, que conseguiu desarmá-lo. Porém, Santos teria sacado outra arma e atirado contra o militar. Para a corporação, o sargento agiu em legítima defesa.
Já a família da vítima afirmou que a versão da PM não procede. A mulher do vigia, que estava no local e preferiu não se identificar, afirmou que o filho do militar é quem teria atirado contra a cabeça de Santos. "O filho do policial apareceu armado no portão. Eu estava implorando para que ninguém atirasse contra ninguém", revelou.
No fim da tarde de ontem, a Polícia Civil começou a investigar o crime. O sargento foi preso em flagrante, mas, até o fechamento desta edição, ele prestava depoimento. O filho do policial também depôs, mas não foi preso.
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