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INVESTIGAÇÕES

Polícia encerra inquérito hoje

Advogado diz que família do empresário quer missa conjunta

IANE CHAVES

FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Parentes da procuradora devem ser ouvidos hoje

A Polícia Civil vai encerrar hoje o inquérito que apura a morte do empresário Djalma Brugnara Veloso, de 49 anos. Segundo o chefe do Departamento de Investigações (DI) de Belo Horizonte, delegado Edson Moreira, mesmo sem o laudo da necrópsia, a polícia já concluiu que a causa da morte do empresário foi mesmo suicídio e que não havia uma segunda pessoa com ele na hora da morte.

O caso agora será encaminhado para a delegada Renata Ribeiro Fagundes, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte - ela apura a morte da mulher de Djalma, Ana Alice Moreira de Melo, 35.

"Os indícios dele ter tirado a própria vida são fortes", explicou o delegado, que, além do fato dele estar sozinho no local, citou a falta de sinais de luta no local para comprovar o suicídio. 

O empresário foi encontrado morto em um motel da capital na última quinta-feira (2), 19 horas depois de matar a mulher a facadas. Ele morreu com 28 perfurações. Hoje, peritos da polícia devem ir até a mansão do casal, no condomínio Vila Alpina, em Nova Lima, para comparar a faca usada na morte do empresário com os utensílios do local. 

Ainda como parte das investigações, os policiais civis vão ouvir parentes dos envolvidos. Hoje, deve ser a vez dos familiares da procuradora. O advogado da família de Djalma, Guilherme Colen, informou que nenhum membro da família foi intimado. 

Colen afirmou que a família do empresário quer fazer uma única missa de sétimo dia para Ana Alice e Djalma. "A família do Djalma tem a intenção de rezarem juntas a dor da perda dos filhos", disse o defensor. 

O advogado da família da procuradora, Murilo Andrade, afirmou que não recebeu nenhuma informação da família de Ana Alice sobre a realização da missa.