Esquema de jogo de azar comandado por taxista contava com monitoramento de câmaras e churrasquinho
FOTO: REPRODUÇÃO GOOGLE EARTH
Sem a jogatina, estabelecimento localizado no bairro Novo Riacho, em Contagem, ficou fechado
Monitorado por câmeras de segurança e com churrasco servido à vontade na rua. Era assim que funcionava, em plena luz do dia, o esquema de um cassino clandestino comandado por um taxista que foi preso em flagrante com outras sete pessoas na noite de anteontem. Todos estavam no bar que servia de fachada para o negócio, no bairro Novo Riacho, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Militar, Ivanildo Alves Gonçalves, de 36 anos, conhecido pelo apelido de Boca, era o responsável por organizar as apostas de baralho há mais de um ano no local, que contava com um sofisticado esquema de monitoramento por câmeras. Os frequentadores podiam se servir de petiscos e bebidas alcoólicas.
A PM foi acionada por meio de uma denúncia anônima, que relatou o funcionamento de jogos de azar na rua Rio Oiapoque, por volta das 22h. Após comparecerem ao local, militares do 39º batalhão encontraram sete apostadores disputando uma partida de pôquer dentro do bar, além de outras duas pessoas realizando apostas em máquinas caça-níqueis. "Quando os policiais chegaram, havia dinheiro em cima da mesa de jogo e uma caderneta onde estavam sendo marcadas as apostas dos jogadores que estavam lá", informou o soldado Rafael Santos.
Monitoramento
Ainda de acordo com informações da PM, no interior do bar foi localizado um aparato composto por uma televisão de 20 polegadas e um monitor de computador, que eram ligados a um aparelho decodificador de canal para monitorar a entrada de pessoas e da própria polícia no local, enquanto os apostadores jogavam. "Eles tinham duas câmeras que filmavam o exterior do bar o tempo inteiro. Era uma artimanha para monitorar as pessoas que se aproximavam dali", completou o soldado Santos.
O taxista e outros sete apostadores foram presos em flagrante e encaminhados para a 1ª Delegacia Regional de Contagem. Em depoimento, Gonçalves confessou que realizava jogos de azar no local há cerca de um ano e meio, mas que isso era uma "atividade paralela ao bar".
O suspeito foi liberado após pagar fiança de R$ 560 e assinar um Termo de Circunstancial de Ocorrência (TCO). Apesar disso, o bar onde eram realizados os jogos de azar permaneceu fechado durante todo o dia de ontem. O inquérito será instaurado pelo delegado Plínio Cardoso, da Delegacia Adida de Contagem.
Apreensão
No interior do bar, a Polícia Militar ainda apreendeu duas máquinas caça-níqueis, 26 caixas de baralhos, 27 caixas de cigarros, três cadernos com registros das apostas, R$ 368 em dinheiro e um cheque no valor de R$ 1.200.
De acordo com a Polícia Militar, Ivanildo Alves Gonçalves, de 36 anos, conhecido pelo apelido de Boca, era o responsável por organizar as apostas de baralho há mais de um ano no local, que contava com um sofisticado esquema de monitoramento por câmeras. Os frequentadores podiam se servir de petiscos e bebidas alcoólicas.
A PM foi acionada por meio de uma denúncia anônima, que relatou o funcionamento de jogos de azar na rua Rio Oiapoque, por volta das 22h. Após comparecerem ao local, militares do 39º batalhão encontraram sete apostadores disputando uma partida de pôquer dentro do bar, além de outras duas pessoas realizando apostas em máquinas caça-níqueis. "Quando os policiais chegaram, havia dinheiro em cima da mesa de jogo e uma caderneta onde estavam sendo marcadas as apostas dos jogadores que estavam lá", informou o soldado Rafael Santos.
Monitoramento
Ainda de acordo com informações da PM, no interior do bar foi localizado um aparato composto por uma televisão de 20 polegadas e um monitor de computador, que eram ligados a um aparelho decodificador de canal para monitorar a entrada de pessoas e da própria polícia no local, enquanto os apostadores jogavam. "Eles tinham duas câmeras que filmavam o exterior do bar o tempo inteiro. Era uma artimanha para monitorar as pessoas que se aproximavam dali", completou o soldado Santos.
O taxista e outros sete apostadores foram presos em flagrante e encaminhados para a 1ª Delegacia Regional de Contagem. Em depoimento, Gonçalves confessou que realizava jogos de azar no local há cerca de um ano e meio, mas que isso era uma "atividade paralela ao bar".
O suspeito foi liberado após pagar fiança de R$ 560 e assinar um Termo de Circunstancial de Ocorrência (TCO). Apesar disso, o bar onde eram realizados os jogos de azar permaneceu fechado durante todo o dia de ontem. O inquérito será instaurado pelo delegado Plínio Cardoso, da Delegacia Adida de Contagem.
Apreensão
No interior do bar, a Polícia Militar ainda apreendeu duas máquinas caça-níqueis, 26 caixas de baralhos, 27 caixas de cigarros, três cadernos com registros das apostas, R$ 368 em dinheiro e um cheque no valor de R$ 1.200.
Vizinhos não se incomodavam
Embora seja proibida a prática de jogos de azar em todo o território nacional, moradores do bairro Novo Riacho não se mostraram incomodados com o cassino clandestino, que atraía apostadores e vizinhos para os jogos de baralho. Para o operador de máquinas João Raimundo, de 49 anos, o movimento do local contribuía para a segurança da região. "Todo mundo conhece o Boca por aqui, ele é uma pessoa tranquila, nunca trouxe problemas para ninguém com o negócio dele. E, pelo bar ficar aberto a tarde toda até perto da meia-noite, a gente se sentia seguro com o movimento das pessoas", disse.
Segundo o militar aposentado Humberto Franco, de 73 anos, que mora ao lado do cassino clandestino, o bar nunca incomodou a vizinhança. "Eles faziam churrasco aqui na porta com frequência e, às vezes, a rua ficava cheia de carros estacionados. Mas nada que atrapalhasse a vizinhança", disse. (LS)
Segundo o militar aposentado Humberto Franco, de 73 anos, que mora ao lado do cassino clandestino, o bar nunca incomodou a vizinhança. "Eles faziam churrasco aqui na porta com frequência e, às vezes, a rua ficava cheia de carros estacionados. Mas nada que atrapalhasse a vizinhança", disse. (LS)
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