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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


FORAGIDA
Jovem é suspeita de matar o pai para ficar com R$ 1,2 milhão
Publicado no Super Notícia em 26/01/2012

falesuper@supernoticia.com.brRAPHAEL RAMOS
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FOTO: JAQUELINE ARAÚJO
Érika aproveita da boa condição financeira para fugir
Quase um ano depois do encerramento do inquérito que apurou o assassinato de Mário José Teixeira Filho, de 50 anos, a principal suspeita de cometer o crime, a filha dele, a estudante de direito Érika Passareli Vicentini Teixeira, de 29 anos, continua foragida. De acordo com as investigações, ela queria receber R$ 1,2 milhão de uma apólice de seguros que estava em nome do pai. Os investigadores ainda tentam, em vão, descobrir onde se esconde a jovem, suspeita também de participação no tráfico internacional de crianças e de estelionato.

Em abril de 2011, ela foi vista em uma praia do Espírito Santo, mas, desde então, nada se sabe sobre o rastro da fugitiva. Questionado sobre o andamento do caso, o delegado responsável, Bruno Wink, informou que as investigações foram concluídas. "A gente não desistiu, mas não temos como ficar direto (apenas) por um caso", justificou.

Para a polícia, Érika usa documentos falsos também lhe favorece o anonimato. A estelionatária usa ainda a boa condição financeira da família para manter suas fugas. O padrasto da estudante é médico e mora no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da capital.

A mãe dela, Mara Lúcia Passarelli Vicentini, aplicou golpes durante 15 anos e é suspeita de participação em um homicídio ocorrido em 2003, em Ibirité, na região metropolitana da capital.

Até a Polícia Federal foi acionada para evitar que Érika fuja do país, mas nada consta até agora sobre uma possível saída da suspeita.
Suspeitos soltos
Não é somente Érika Passarelli que se deu bem no processo que investiga o homicídio de Mário José Teixeira Filho, pai da ex-estudante. O crime aconteceu em agosto de 2010 em Itabirito, na região metropolitana da capital, e contou com a ajuda do então namorado dela, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, de 19 anos, e do sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47 anos. Ambos, porém, estão soltos. Segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, Paulo ficou preso menos de um mês. (RR)

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