DE DENTRO DA PRISÃO
Publicado no Super Notícia em 29/11/2011
RICARDO VASCONCELOS
ricardo.vasconcelos@supernoticia.com.br
De dentro da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, dois presos comandavam um esquema de venda de cocaína e de crack que movimentava 25 kg de drogas por mês com um rendimento de quase R$ 250 mil. O negócio foi descoberto após quatro meses de investigações. Outras 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento.
Segundo a Divisão de Tóxicos, Carlos Alberto Soares, de 32 anos, e Jair Gomes Trindade, de 24, usavam celulares e as visitas para se comunicar com os comparsas e fazer a venda da cocaína e do crack, que vinham de São Paulo. "A namorada de um deles era a mula, ou seja, a pessoa que fazia a entrega das drogas", explica o delegado Marcos Alves.
Segundo ele, outras quatro mulheres e 11 homens compravam a droga para revendê-la em diferentes pontos de Belo Horizonte. Com eles foram apreendidos 20 kg de cocaína e crack, R$ 1.990, um caderno com a contabilidade do tráfico e duas pistolas, uma .40 e uma 9 milímetros, além de dois carros e uma moto. "Agora, vamos tentar descobrir onde foi parar o dinheiro do tráfico", afirma Alves.
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