NA CAPITAL
Acusado de divulgar a "Lista de Furnas" foi detido ontem com documentos falsos
Publicado no Super Notícia em 21/10/2011
Depois
de ganhar notoriedade em 2005 com a divulgação da chamada "Lista de
Furnas" - um esquema com supostas doações do caixa dois da estatal do
setor elétrico nas eleições de 2002 - o lobista Nilton Antônio Monteiro,
de 53 anos, ressurgiu ontem.
A um ano das eleições municipais, ele foi preso com documentos falsos e dois computadores, que podem conter materiais que seriam usados na disputa eleitoral. Os documentos vão passar por perícia da Polícia Civil.
Monteiro foi flagrado na casa onde mora, no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste de Belo Horizonte. Os policiais da Divisão de Operações Especiais (Deoesp) chegaram à residência no começo da tarde para cumprir um mandado de prisão e outro de busca e apreensão, que foram expedidos pela juíza Rosimeire das Graças do Couto, da Vara Criminal de Inquéritos Policiais da capital.
Em silêncio e sem usar algemas, ele foi encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristovão. Ele deve ser apresentado à imprensa hoje. De acordo com uma fonte da Polícia Civil, que pediu para não ter o nome divulgado, o lobista era investigado desde 2007, dois anos após divulgar a lista de cinco páginas com os nomes de 156 políticos de 12 partidos.
Eles foram apontados como beneficiários de supostas doações que somavam R$ 39,6 milhões, oriundos de um caixa dois montado com desvio de verbas da estatal elétrica. Para o então relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), o lobista teve o intuito de caluniar políticos da oposição.
CPI
Em março de 2006, o então relator da CPI dos Correios na época, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), conclui, em seu relatório, que a chamada "Lista de Furnas" era falsa.
A um ano das eleições municipais, ele foi preso com documentos falsos e dois computadores, que podem conter materiais que seriam usados na disputa eleitoral. Os documentos vão passar por perícia da Polícia Civil.
Monteiro foi flagrado na casa onde mora, no bairro Cachoeirinha, na região Nordeste de Belo Horizonte. Os policiais da Divisão de Operações Especiais (Deoesp) chegaram à residência no começo da tarde para cumprir um mandado de prisão e outro de busca e apreensão, que foram expedidos pela juíza Rosimeire das Graças do Couto, da Vara Criminal de Inquéritos Policiais da capital.
Em silêncio e sem usar algemas, ele foi encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristovão. Ele deve ser apresentado à imprensa hoje. De acordo com uma fonte da Polícia Civil, que pediu para não ter o nome divulgado, o lobista era investigado desde 2007, dois anos após divulgar a lista de cinco páginas com os nomes de 156 políticos de 12 partidos.
Eles foram apontados como beneficiários de supostas doações que somavam R$ 39,6 milhões, oriundos de um caixa dois montado com desvio de verbas da estatal elétrica. Para o então relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), o lobista teve o intuito de caluniar políticos da oposição.
CPI
Em março de 2006, o então relator da CPI dos Correios na época, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), conclui, em seu relatório, que a chamada "Lista de Furnas" era falsa.
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