Jovem afirma que rapaz teria colocado a mão debaixo do vestido dela
Reprodução/Facebook
O agressor teria dito a Danielle (foto) que "tatuadas ou são lésbicas ou putas"
Segundo Danielle, ela estava no local para prestigiar o show de amigos. A agressão teria acontecido quando ela foi ao bar buscar uma bebida. "Fui abordada por um rapaz, que quis me beijar a força", afirmou.
A supervisora contou, ainda, que "o homem passou a mão em suas nádegas. Ele teria sido repreendido por ela, que foi chamada de "lésbica" e teve o braço apertado. Então, o homem teria colocado a mão debaixo do vestido da vítima, em suas partes íntimas, e jogado energético nela", ainda segundo a nota.
Danielle conta, também, que relatou o que aconteceu ao segurança do local, na presença do agressor e de três testemunhas. No entanto, o responsavel não teria tomado providências, alegando que "não houve flagrante" e que a lei "Maria da Penha só se aplica a casais casados".
O agressor teria dito à supervisora, que possui tatuagens, que "tatuadas ou são lésbicas ou putas, e que tinha preconceito".
Irritada com a situação, Danielle afirma que procurou pelo proprietário da casa noturna, que, ao saber o que aconteceu, teria dito: "Vim aqui para curtir. Faça o mesmo". A jovem também escreveu na rede que o empresário tiria dito: "'pode chamar a polícia...' ele estava seguro demais que não teria problemas". Ainda de acordo com a postagem, ela foi "ridicularizada", que ficou "chocada" com a situação e que não conseguiu "curtir" a noite.
O administrador do Pub Major Lock, que não quis se identificar, discorda das declarações da supervisora. "Houve uma suposta agressão. O acusado negou os fatos e, como a jovem, tinha testemunhas ao seu lado. Era a palavra dele contra a dela. O proprietário sugeriu que os dois fossem até uma delegacia, mas Danielle disse que não faria isso, que estava lá para se divertir", conta.
A casa ainda esclareceu que a confusão teria ocorrido por volta de 1 hora. Mas a "vítima" e o "acusado" só teriam ido embora por volta de 4 horas. "Temos testemunhas, mas estamos fazendo um levantamento para encontrar as comandas e comprovar que os dois ficaram até o fim da noite no local. Isso prova que ela não ficou tão abalada, como disse".
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