Homem que teve equipamentos furtados dentro de carro em BH coloca faixa na rua e diz que não acredita na polícia
Publicado no Super Notícia em 23/09/2011
A
O
diretor comercial Kleber Eduardo Alher, de 35 anos, fixou uma faixa
fazendo um apelo para que um assaltante vendesse para ele os
equipamentos eletrônicos furtados dentro do seu carro, na última
segunda-feira, na avenida Getúlio Vargas, bairro Funcionários, na região
Centro-Sul de Belo Horizonte. Na mensagem, Alher ainda tranquilizou o
que ele chamou de "ladrão amigo", dizendo que pagaria o valor de R$
2.000 pelos produtos e não acionaria a polícia, pois isso "não adianta
nada".
Além do prejuízo, o diretor comercial conta que acionou a Polícia Militar (PM) pelo 190 e esperou no local por cerca de duas horas e 30 minutos. Depois de perceber que a ocorrência não seria atendida, ele procurou uma companhia de polícia no bairro Serra e, novamente, não conseguiu registrar o boletim de ocorrência do furto.
Alher conta que foi informado por policiais que a unidade não teria efetivo para atendê-lo e que o sistema de informática estava fora do ar. Ele só conseguiu fazer o boletim de ocorrência no dia seguinte, em uma unidade da PM, no bairro Estoril, na região Oeste da capital.
"Depois de todo esse transtorno, decidi apelar pela faixa. Não posso contar com a polícia. A minha esperança é que o ladrão faça contato. Ele é mais eficiente que a PM", disse.
O crimeO diretor comercial contou que estava em um restaurante e deixou o veículo estacionado na porta do estabelecimento. Por volta, das 20h, ele foi chamado porque o carro dele teria sido arrombado.
Segundo Alher, várias pessoas testemunharam o furto, mas ninguém tentou impedir. "Tinha gente encostada no meu carro, ninguém fez nada. Só me contaram que o bandido estava com uma jaqueta de couro", afirmou.
O criminoso levou um notebook, dois equipamentos de armazenamento de dados e uma calculadora científica.
Trabalho
Devido ao furto, Kleber Alher teve que adiar uma importante viagem de negócios agendada para a Argentina, após ter ficado sem as negociações que seriam entregues a clientes internacionais. "Os prejuízos são incalculáveis. Também perdi todas as fotos da minha filha de sete anos, tiradas desde o nascimento dela", lamenta.
PolíciaO comandante da 3° companhia de polícia, pertencente ao 1° Batalhão de Polícia Militar, major Antônio Efísio Emanuel, responsável pela segurança da região, não soube explicar porque o pedido de policiamento não foi atendido no dia do furto.
Ele considerou a demora como um "fato isolado" na corporação.
O comandante admitiu que a criminalidade tem crescido na região. Segundo ele, nos últimos três meses, os índices de furto e roubo subiram 11,45%, em relação ao mesmo período do ano passado.
"Reforçamos o efetivo nessa área, mas ainda não conseguimos prender esses criminosos que estão atuando no local", disse o policial militar.
Sobre a impossibilidade de registrar o boletim de ocorrência no bairro Serra, Major Efísio disse que não conseguiu verificar nenhum registro do diretor comercial e que não teria como falar sobre a reclamação.
Além do prejuízo, o diretor comercial conta que acionou a Polícia Militar (PM) pelo 190 e esperou no local por cerca de duas horas e 30 minutos. Depois de perceber que a ocorrência não seria atendida, ele procurou uma companhia de polícia no bairro Serra e, novamente, não conseguiu registrar o boletim de ocorrência do furto.
Alher conta que foi informado por policiais que a unidade não teria efetivo para atendê-lo e que o sistema de informática estava fora do ar. Ele só conseguiu fazer o boletim de ocorrência no dia seguinte, em uma unidade da PM, no bairro Estoril, na região Oeste da capital.
"Depois de todo esse transtorno, decidi apelar pela faixa. Não posso contar com a polícia. A minha esperança é que o ladrão faça contato. Ele é mais eficiente que a PM", disse.
O crimeO diretor comercial contou que estava em um restaurante e deixou o veículo estacionado na porta do estabelecimento. Por volta, das 20h, ele foi chamado porque o carro dele teria sido arrombado.
Segundo Alher, várias pessoas testemunharam o furto, mas ninguém tentou impedir. "Tinha gente encostada no meu carro, ninguém fez nada. Só me contaram que o bandido estava com uma jaqueta de couro", afirmou.
O criminoso levou um notebook, dois equipamentos de armazenamento de dados e uma calculadora científica.
Trabalho
Devido ao furto, Kleber Alher teve que adiar uma importante viagem de negócios agendada para a Argentina, após ter ficado sem as negociações que seriam entregues a clientes internacionais. "Os prejuízos são incalculáveis. Também perdi todas as fotos da minha filha de sete anos, tiradas desde o nascimento dela", lamenta.
PolíciaO comandante da 3° companhia de polícia, pertencente ao 1° Batalhão de Polícia Militar, major Antônio Efísio Emanuel, responsável pela segurança da região, não soube explicar porque o pedido de policiamento não foi atendido no dia do furto.
Ele considerou a demora como um "fato isolado" na corporação.
O comandante admitiu que a criminalidade tem crescido na região. Segundo ele, nos últimos três meses, os índices de furto e roubo subiram 11,45%, em relação ao mesmo período do ano passado.
"Reforçamos o efetivo nessa área, mas ainda não conseguimos prender esses criminosos que estão atuando no local", disse o policial militar.
Sobre a impossibilidade de registrar o boletim de ocorrência no bairro Serra, Major Efísio disse que não conseguiu verificar nenhum registro do diretor comercial e que não teria como falar sobre a reclamação.
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