Corpo do estudante que atacou a professora e depois se matou com um tiro na cabeça será enterrado nesta 6ª feira
WERTHER SANTANA/AGÊNCIA ESTADO/AE
Pela manhã, a escola Professora Alcina Dantas Feijão amanheceu pichada
A arma usada pelo aluno de 10 anos para atirar contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, na tarde de quinta-feira (22), numa escola em São Caetano do Sul, no Grande ABC paulista, pertencia ao pai dele, o guarda civil municipal Milton Nogueira. Segundo o secretário de Segurança da cidade, Moacyr Rodrigues, o revólver é particular, e não da corporação. Milton Nogueira pode ser acusado de negligência e responder por homicídio culposo.
Pela manhã, a escola amanheceu pichada nesta sexta-feira (23) com os dizeres "Criança chora, pais não vê", o que levanta a hipótese de que o estudante morto estaria sofrendo algum tido de bullying. A escola foi fechada
A professora Rosileide Queiros de Oliveira passa bem após cirurgia. Segundo o boletim do Hospital das Clínicas, para onde foi levada pela equipe do helicóptero Águia, a cirurgia para a retirada do projétil que estava alojada na região abdominal durou três horas, entre as 20h15 e 23h15. ela também sofreu uma fratura no joelho direito.
Levada ao Hospital das Clínicas, Rosileide Queiros não corre risco de morrer (Foto ADRIANO LIMA/FOTO ARENA/AE)
Ela permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e seu estado de saúde é estável. Ela está consciente e ainda não há previsão de alta, segundo o HC. Ela não corre risco de morte. A professora foi atingida por um tiro dado por seu aluno de 10 anos, dentro da Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, que depois se suicidou com um tiro na cabeça. O corpo do estudante deve ser enterrado às 16 horas no Cemitério das Lágrimas.
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