Garoto de 7 anos foi atingido por ônibus desgovernado quando chegava para estudar em instituição municipal de Betim
Publicado no Super Notícia em 27/09/2011
FOTO: NELSON BATISTA
Veículo sem freios ainda danificou um carro de uma funcionária que estava estacionado no pátio da escola
Um
menino de 7 anos que chegava para estudar em uma escola no bairro Vila
Nova, em Betim, teve a vida interrompida abruptamente por um ônibus
desgovernado. Gabriel da Silva Teixeira Izidoro estava na calçada quando
foi atingido e prensado contra um muro pelo veículo sem freios. A mãe
do garoto e a irmã dele, de 13 anos, assistiram a toda a tragédia.
O menino, que, segundo a mãe, Neide Silva, tinha o sonho de ser bombeiro para salvar vidas, teve a sua tirada para evitar que várias crianças morressem. É que, para não atingir um aglomerado de alunos na porta da escola, o motorista jogou o veículo para o lado do muro, onde estava o garoto.
O acidente aconteceu por volta das 7h de ontem, quando os alunos chegavam para a aula na Escola Municipal Frei Edgard Groot. O motorista do coletivo, identificado como Ercilei Aparecido Ferreira, disse à Polícia Militar que percebeu que o ônibus da linha 3850 estava com problemas assim que entrou na rua Geraldo José Vieira e acionou o mecânico da empresa. O especialista fez alguns reparos no local e seguia no veículo, com o motorista, para a garagem do ônibus.
No entanto, quando o veículo começou a descer a rua, perdeu os freios. O motorista disse à polícia que buzinava para alertar os pedestres e que jogou o veículo contra o muro para evitar uma tragédia maior. "Se ele tivesse batido um pouco mais abaixo, teria sido muito pior, pois a portaria da escola estava cheia de crianças, quando o acidente aconteceu", relatou o sargento Roberto Nívio.
Antes de o motorista optar pela manobra, Gabriel, a mãe e a irmã seguiam pela calçada em direção à escola. Segundo testemunhas, quando o ônibus começou a descer desgovernado e buzinando, os três se assustaram e tentaram correr. O menino teria soltado a mão da mãe e corrido, sendo atingido pelo ônibus em seguida. A mãe e a irmã do garoto não tiveram ferimentos.
Várias crianças e adultos tentaram salvar o menino. Em um ato de desespero, Neide tentou puxar o filho pelas mãos, mas foi retirada do local pelas pessoas que estavam por perto. Vizinhos e funcionários da escola tentaram quebrar parte do muro para tirar o garoto, mas ele já estava morto.
Ainda na hora da batida, o mecânico Odair Ferreira, de 43 anos, que estava no ônibus com o motorista, foi arremessado para fora do veículo e teve ferimentos leves.
Por questões de segurança, militares tiraram Ecirlei Aparecido do local. "A população ficou muito comovida e agitada", comentou o sargento. Populares, revoltados, gritaram ofensas quando o motorista saía do local para ir para a 5ª delegacia, onde prestou esclarecimentos e foi liberado.
Perícia
O ônibus envolvido no acidente foi periciado pela polícia e levado para a garagem da empresa e deve ser vistoriado pelo DER.
O menino, que, segundo a mãe, Neide Silva, tinha o sonho de ser bombeiro para salvar vidas, teve a sua tirada para evitar que várias crianças morressem. É que, para não atingir um aglomerado de alunos na porta da escola, o motorista jogou o veículo para o lado do muro, onde estava o garoto.
O acidente aconteceu por volta das 7h de ontem, quando os alunos chegavam para a aula na Escola Municipal Frei Edgard Groot. O motorista do coletivo, identificado como Ercilei Aparecido Ferreira, disse à Polícia Militar que percebeu que o ônibus da linha 3850 estava com problemas assim que entrou na rua Geraldo José Vieira e acionou o mecânico da empresa. O especialista fez alguns reparos no local e seguia no veículo, com o motorista, para a garagem do ônibus.
No entanto, quando o veículo começou a descer a rua, perdeu os freios. O motorista disse à polícia que buzinava para alertar os pedestres e que jogou o veículo contra o muro para evitar uma tragédia maior. "Se ele tivesse batido um pouco mais abaixo, teria sido muito pior, pois a portaria da escola estava cheia de crianças, quando o acidente aconteceu", relatou o sargento Roberto Nívio.
Antes de o motorista optar pela manobra, Gabriel, a mãe e a irmã seguiam pela calçada em direção à escola. Segundo testemunhas, quando o ônibus começou a descer desgovernado e buzinando, os três se assustaram e tentaram correr. O menino teria soltado a mão da mãe e corrido, sendo atingido pelo ônibus em seguida. A mãe e a irmã do garoto não tiveram ferimentos.
Várias crianças e adultos tentaram salvar o menino. Em um ato de desespero, Neide tentou puxar o filho pelas mãos, mas foi retirada do local pelas pessoas que estavam por perto. Vizinhos e funcionários da escola tentaram quebrar parte do muro para tirar o garoto, mas ele já estava morto.
Ainda na hora da batida, o mecânico Odair Ferreira, de 43 anos, que estava no ônibus com o motorista, foi arremessado para fora do veículo e teve ferimentos leves.
Por questões de segurança, militares tiraram Ecirlei Aparecido do local. "A população ficou muito comovida e agitada", comentou o sargento. Populares, revoltados, gritaram ofensas quando o motorista saía do local para ir para a 5ª delegacia, onde prestou esclarecimentos e foi liberado.
Perícia
O ônibus envolvido no acidente foi periciado pela polícia e levado para a garagem da empresa e deve ser vistoriado pelo DER.
Vítima ganhou concurso
O
menino Gabriel da Silva Teixeira Izidoro ganhou um concurso cultural de
música. "Ele iria cantar na apresentação de um ano do programa Escola
da Gente. Era um bom garoto, era o que mais tinha disposição para fazer
as coisas que eu pedia na aula, um menino ousado, sem timidez", afirmou
o professor de música Jimmy Oliver. Ele e outros professores e
funcionários da escola retiraram as crianças do local do acidente. As
aulas de ontem e de hoje foram canceladas pela direção da escola.
"Estava dentro de sala, começava a dar aula para a turma de 6 anos quando ouvi um barulho e as crianças gritaram dizendo que um ônibus tinha entrado na escola", contou a professora Edilene Maria Bastos. O carro dela estava estacionado no pátio da escola e foi danificado com o acidente. (KA)
"Estava dentro de sala, começava a dar aula para a turma de 6 anos quando ouvi um barulho e as crianças gritaram dizendo que um ônibus tinha entrado na escola", contou a professora Edilene Maria Bastos. O carro dela estava estacionado no pátio da escola e foi danificado com o acidente. (KA)
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