Empresários de Nova Lima são presos por receptar madeira furtada. Prejuizo chega a aproximadamente 2 mi.
Luana Cruz - Andréa Silva - Aqui Publicação: 05/09/2011 11:53 Atualização: 05/09/2011 12:22
Material apreendido pela polícia e que seria vendido aos empresários do Jardim Canadá |
A polícia prendeu um suspeito de
furtar madeiras e trilhos de trechos da malha ferroviária localizados
entre Itaúna e Itabirito, na Região Central de Minas. Dois empresários
de Nova Lima, na região metropolitana, também foram detidos por
receptar o material e usar a madeira, que é retirada das dormentes dos
trilhos. O produto é usado na fabricação de móveis rústicos, que são
vendidos para proprietários de sítios e mansões. Eles são donos das
lojas Sonho Rústico e Pedras Decorart, do Bairro Jardim Canadá.
Segundo a polícia, os furtos deram prejuízos de cerca de R$ 2 milhões
para Ferrovia Centro Atlântica (FCA), empresa controlada pela Vale.
De acordo com a Polícia Civil, Leonardo Mendes é apontado como líder de uma quadrilha de roubos de madeira, mas outras quatro pessoas são investigadas por envolvimento em furtos. Segundo as investigações, Mendes retirava o material das linhas de trem guardava em matagais às margens da ferrovia e buscava a carga com o próprio caminhão. Ele foi flagrado, na sexta-feira, quando entregava o produtos para José Maria de Araújo, dono do Sonho Rústico, e Quenyo José de Oliveira, proprietário da Pedras Decorart.
De acordo com a polícia, os três suspeitos foram soltos no fim de semana, depois de habeas corpus expedido pela Justiça. Mendes é preso albergado da cadeia de Itabirito, dorme na prisão mas sai para trabalhar. Em sua ficha policial estão assaltos e roubos na cidade. Os dois empresários não tinham passagem pela polícia.
As investigações sobre a quadrilha de roubo de dormentes começou há cerca de seis meses. A polícia descobriu o destino da madeira, mas ainda averigua para onde eram vendidos os trilhos, material de ferro. Foram apreendidas 15 mil dormentes, que Mendes vendia por R$ 80 aos comerciantes de Nova Lima. Nas lojas, as madeiras são, geralmente, comercializadas por R$ 150.
Segundo a Vale, toda vez que acontecem esses roubos, as ocorrências são registradas na polícia. A empresa colabora com as investigações e faz uma ronda diária que verificar a segurança dos trilhos.
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