Garoto de 10 anos levou um tiro na cabeça quando brincava com um revólver junto com três amigos, em Vespasiano
Uma criança de 10 anos morreu ontem no Hospital Risoleta Neves, em Belo Horizonte, após levar um tiro na cabeça durante um jogo de roleta-russa. Cleverson Leonardo Alves Correa brincava com um revólver junto com um menino de 8 anos e dois adolescentes, de 14 e 15 anos. Segundo a polícia, de maneira alternada, eles apontavam a arma para a cabeça e puxavam o gatilho.
A tragédia aconteceu na tarde de anteontem em um beco de uma vila no bairro Novo Horizonte, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Cleverson chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu ao ferimento e morreu no início da madrugada de ontem.
Segundo a Polícia Civil, a arma usada no crime teria sido dada aos dois adolescentes por um rapaz identificado por Highlander Pablo Freitas de Souza, de 18 anos, que não foi encontrado. O revólver, possivelmente de calibre 38, também não foi localizado. Após o desfecho da brincadeira, os adolescentes teriam devolvido a arma a Souza.
O pai de Cleverson, o aposentado Pedro Carlos Alves, estava desolado. "Estava arrumando umas coisas em casa e escutei o barulho, mas não imaginei que fosse nada com meu filho. Pouco depois, o irmão mais velho do Cleverson apareceu com ele no colo todo ensanguentado", contou.
Parentes e vizinhos se mobilizaram para socorrer o garoto.
Os dois adolescentes e a outra criança fugiram do local, mas a Polícia Militar apreendeu os três horas depois. O menino de 8 anos foi ouvido e liberado. Os dois adolescentes foram apreendidos e seriam encaminhados ainda ontem a um centro socioeducativo.
De acordo com a Polícia Civil, os adolescentes receberam a arma e se juntaram às duas crianças para brincarem de roleta-russa. O garoto de 8 anos teria apontado a arma para a própria cabeça e tentado disparar, mas, como não teve força para puxar o gatilho, passou a vez para Cleverson. O garoto teria contado com a ajuda do adolescente de 14 anos para atirar.
O caso foi registrado na Delegacia de Vespasiano.
A tragédia aconteceu na tarde de anteontem em um beco de uma vila no bairro Novo Horizonte, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Cleverson chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu ao ferimento e morreu no início da madrugada de ontem.
Segundo a Polícia Civil, a arma usada no crime teria sido dada aos dois adolescentes por um rapaz identificado por Highlander Pablo Freitas de Souza, de 18 anos, que não foi encontrado. O revólver, possivelmente de calibre 38, também não foi localizado. Após o desfecho da brincadeira, os adolescentes teriam devolvido a arma a Souza.
O pai de Cleverson, o aposentado Pedro Carlos Alves, estava desolado. "Estava arrumando umas coisas em casa e escutei o barulho, mas não imaginei que fosse nada com meu filho. Pouco depois, o irmão mais velho do Cleverson apareceu com ele no colo todo ensanguentado", contou.
Parentes e vizinhos se mobilizaram para socorrer o garoto.
Os dois adolescentes e a outra criança fugiram do local, mas a Polícia Militar apreendeu os três horas depois. O menino de 8 anos foi ouvido e liberado. Os dois adolescentes foram apreendidos e seriam encaminhados ainda ontem a um centro socioeducativo.
De acordo com a Polícia Civil, os adolescentes receberam a arma e se juntaram às duas crianças para brincarem de roleta-russa. O garoto de 8 anos teria apontado a arma para a própria cabeça e tentado disparar, mas, como não teve força para puxar o gatilho, passou a vez para Cleverson. O garoto teria contado com a ajuda do adolescente de 14 anos para atirar.
O caso foi registrado na Delegacia de Vespasiano.
TRAGÉDIA
Cleverson e os amigos de 8, 14 e 15 anos se revezavam disparando a arma cada vez apontada para a cabeça de um deles
MINIENTREVISTA
"Era muito alegre e se parecia muito comigo"
Pedro Carlos Alves
pai da vítima
Como o senhor soube do que aconteceu? Estava arrumando umas coisas em casa e escutei um barulho, mas não imaginei que fosse alguma coisa com meu filho. Depois, o irmão dele apareceu aqui com ele no colo, todo ensanguentado. Chorei bastante e, depois, meus vizinhos me ajudaram a levá-lo ao hospital. Minha mulher tinha acabado de chegar da feira.O senhor sabia que ele estava com uma arma? Não. Se eu soubesse tinha tomado e entregado para a polícia. Eles devem ter achado essa arma em algum beco por aí. Foi uma fatalidade. Menino não tem juízo, começaram a brincar e acabou acontecendo isso. Como era o Cleverson?Era um menino levado, mas muito especial. Era ele quem guardava meus documentos e meu dinheiro. Era muito alegre e se parecia muito comigo.
pai da vítima
Como o senhor soube do que aconteceu? Estava arrumando umas coisas em casa e escutei um barulho, mas não imaginei que fosse alguma coisa com meu filho. Depois, o irmão dele apareceu aqui com ele no colo, todo ensanguentado. Chorei bastante e, depois, meus vizinhos me ajudaram a levá-lo ao hospital. Minha mulher tinha acabado de chegar da feira.O senhor sabia que ele estava com uma arma? Não. Se eu soubesse tinha tomado e entregado para a polícia. Eles devem ter achado essa arma em algum beco por aí. Foi uma fatalidade. Menino não tem juízo, começaram a brincar e acabou acontecendo isso. Como era o Cleverson?Era um menino levado, mas muito especial. Era ele quem guardava meus documentos e meu dinheiro. Era muito alegre e se parecia muito comigo.
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