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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Plano de execução de magistrado de Teófilo Otoni foi arquitetado por traficantes, mas descoberto a tempo
FOTO: REPRODUÇÃO G1
PATRÍCIA ACIOLI. Juíza carioca foi assassinada há uma semana, quando chegava em casa, em Niterói, no Rio de Janeiro; morte da magistrada trouxe à tona discussão sobre os problemas de segurança da categoria 
 
O juiz da 1ª Vara Criminal de Teófilo Otoni, Flávio Prado Kretli, divulgou ontem que descobriu um plano elaborado por uma quadrilha de traficantes da cidade para assassiná-lo. O esquema foi montado há cerca de 40 dias e desarticulado pela Polícia Civil do município, localizado no Vale do Mucuri, nesta semana.

O caso, que serviu de alerta para a comunidade jurídica, aconteceu uma semana após a juíza Patrícia Aciolli ser assassina a tiros em Niterói (RJ), mesmo tendo pedido proteção policial.

Segundo informações do juiz Kretli, seis homens, que estão detidos no presídio da cidade e fazem parte de uma facção criminosa, fizeram parte do esquema para executá-lo. O plano foi encabeçado pelo traficante Jehus Boeque, condenado a 18 anos de prisão por tráfico de drogas, em junho deste ano, em sentença do juiz Flávio Kretli. "Durante o julgamento ele ficou visivelmente irritado no tribunal, mas eu não esperava por isso", comentou o magistrado.

O esquema só foi descoberto por meio de um detento que veio para Minas transferido do Maranhão e ouviu alguns presos combinando o assassinato. "O advogado desse preso veio me comunicar que existia um esquema para me matar e então eu acionei o Tribunal de Justiça e a polícia para pedir proteção", disse Kretli.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que cedeu um agente de segurança para fazer o acompanhamento pessoal do juiz e também de sua família durante o processo de investigação da polícia.

De acordo com o delegado João Augusto, que presidiu o inquérito, dois homens que iriam usufruir do benefício de liberdade temporária no presídio de Teófilo Otoni estudaram a rotina do juiz e os hábitos dele durante várias semanas. Eles repassaram as informações para os detentos.

"Um deles, que já trabalhou em uma fazenda ao lado da propriedade do juiz, passou vários detalhes, como o horário que ele chegava em casa, o trajeto de carro que ele fazia para o trabalho e etc".

Assim como o juiz, um promotor da 1ª Vara Criminal, que trabalhou na acusação dos traficantes, também teve sua rotina estudada para ser assassinado.

MedoAinda de acordo com Kretli, diversos magistrados se sentem ameaçados com as falhas de segurança nos fóruns onde trabalham. "Já vi testemunhas serem coagidas por réus, porque estavam na mesma sala esperando julgamento. Não temos detectores de metal, não controlamos o fluxo de pessoas e isso é um risco".

Para o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Bruno Terra, os juízes não precisam só de escoltas e de modernização nos tribunais. "Precisamos de uma legislação que proteja a identidade dos juízes em casos de julgamentos de risco", afirmou. (Com Lucas Simões)

Indiciados
Todos os envolvidos no planejamento do assassinato do juiz Flávio Prado Kretli deverão ser indiciados pela polícia por coação e formação de quadrilha. Se condenados, a pena para cada um deles será de, no mínimo, oito anos.
FOTO: MARCOS DE PAULA/AGÊNCIA ESTADO
Magistrados se reuniram na porta do Fórum do Rio, ontem, para um ato público
Reunião no Fórum Lafayette
Juízes mineiros se reuniram ontem no Fórum Lafayette para discutir ações de segurança em relação aos magistrados que atuam no Estado, após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, da comarca de São Gonçalo (RJ), ocorrido na noite do último dia 11.

Durante a reunião, os juízes aproveitaram e fizeram um minuto de silêncio em homenagem à juíza. Uma manifestação teria sido organizada para ser realizada no fórum, mas acabou não ocorrendo. A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) não informou se algum juiz de Minas Gerais estaria sendo vítima de ameaças, mas reconheceu que a morte de Patrícia Acioli expõe a insegurança para o exercício da profissão.

Rio de Janeiro
Magistrados cariocas fizeram um ato público, ontem, em frente à sede do Tribunal de Justiça do Rio, em homenagem à juíza Patrícia Acioli, assassinada com 21 tiros, quando chegava em casa, em Niterói.

Durante a manifestação, dezenas de juízes e desembargadores fizeram um minuto de silêncio em memória de Patrícia Acioli e caminharam de mãos dadas até a entrada do prédio do tribunal. (JA com agências)

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