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terça-feira, 2 de agosto de 2011

   
Ex-militares são investigados como grupo de extermínio

Eles podem ser responsáveis pelo aumento dos casos de homicídios em Governador Valadares

Leonardo Morais
armas apreendidas
Polícia apreendeu com os ex-militares armas, munições, celulares e cheques
O aumento do número de homicídios em Governador Valadares, Leste do Estado, pode estar ligado à existência de um grupo de extermínio na cidade, formado por dois ex-militares e um cabo lotado no 43º Batalhão de Polícia Militar (43º BPM). A suspeita do delegado regional Jefferson Botelho é sustentada por um mapa encontrado junto ao arsenal que os acusados transportavam no carro, quando foram presos na madrugada do último domingo. Eles são suspeitos de matar uma pessoa e ferir outra em Tumiritinga.

O mapa detalha ruas dos bairros Altinópolis, Turmalina, Planalto, Palmeiras, Santo Antônio e Jardim do Trevo, considerados “zonas quentes” da criminalidade (com altos índices de homicídios) em Valadares. Nesta linha, a polícia não descarta a exumação de alguns corpos para exames de balística e investigações para tentar ligar os mortos ao suposto grupo. Cinquenta e duas pessoas foram assassinadas em Valadares no primeiro semestre de 2010. Este ano foram 62 mortes no mesmo período, 23,19% a mais. De janeiro até ontem, foram 72 homicídios.

“Vamos concentrar as investigações no crime de Tumiritinga, mas não descartamos a ligação desse grupo com mortes que vinham acontecendo em Valadares”, reforçou o delegado. A suspeita é que o crime ocorrido em Tumiritinga seja de pistolagem. Os três homens foram interceptados na BR-116, por volta das 2 horas, quando voltavam de Tumiritinga, a 70 quilômetros da cidade. Eles estavam em um Gol prata, placas HNO-1029 de Valadares, de onde, segundo testemunhas, atiraram contra os ocupantes de um Escort.

No carro estava o autônomo Vanderlei Cardoso Estevão, que foi baleado várias vezes e morreu no local, Vanderléia Moura Fagundes, que ficou ferida e está hospitalizada e um terceiro passageiro, que saiu ileso da emboscada. O nome dessa testemunha está sendo preservado.

Afastamento foi motivado por homicídios

O Gol, que a essa altura já estava sendo perseguido por viaturas, foi parado pela equipe do sargento PM Luciano Cardoso Simões em um trevo da BR-116, em Valadares e nele estavam os ex-militares Marcos Almeida Araújo, de 38 anos, conhecido como “cabo Araújo” e Roberto Carlos Camilo Reis, de 46 anos, o “sargento Camilo”, ambos excluídos da PM há mais de dois anos por suposto envolvimento em homicídios e tentativas. E também o cabo Simão Conrado Pires Júnior, de 43 anos, que trabalha no 43º BPM.

Os três informaram que estavam vindo da fazenda de um amigo e nada sabiam sobre o crime, mas dentro do veículo, de acordo com o BO, foram encontrados uma pistola .40, pertencente à carga da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), uma pistola calibre 380, um revólver calibre 38 e dezenas de cartuchos de vários calibres, inclusive de borracha, além de uma peruca feminina, uma touca ninja preta, uma faca de caça, uma algema, diversas peças de roupas e sete folhas de cheque com valores entre R$ 500 e R$ 1,8 mil.

O homem morto em Tumiritinga, segundo o delegado regional Jefferson Botelho, pode ter sido confundido com o irmão dele, Davi Cardoso Estevão, que recentemente foi preso por crime de furto de gado na região, mas foi solto três dias depois. Davi contou que foi ameaçado de morte por causa da invasão à fazenda e sábado foi seguido pelo Gol, mas não deu importância. A noite, quando o irmão pegou o carro de volta, foi seguido e baleado, supostamente pelo grupo.

“O crime de mando é uma possibilidade que a polícia vai apurar, não necessariamente nesta linha. Mas existe uma forte tendência, considerando os fatores pré-existentes”, disse o delegado Jefferson Botelho, contando que a investigação será detalhada, sem revelar nomes de possíveis mandantes. Os donos dos cheques apreendidos foram identificados e serão ouvidos em depoimento.

Fonte: Hoje em Dia.

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