Mulher de jogador da Portuguesa tem morte suspeita
Circunstâncias encontradas no apartamento e o histórico de brigas entre o casal fizeram a delegada abrir inquérito
Portuguesa/Divulgação
Segundo Rafael Silva, a mulher teria atirado objetos nele, deixando marcas de sangue nas paredes
"Vamos investigar até para preservar a imagem do jogador, fazer tudo com transparência e apurar o que aconteceu em respeito à família da jovem", afirmou a delegada, que comanda a Seccional Leste. "Pode ser que a versão do jogador, de que foi suicídio, esteja correta. Mas vamos investigar."
Segundo a delegada, o apartamento onde os dois moravam, na Rua Lutécia, Vila Carrão, zona leste de São Paulo, estava bem desarrumado. Também havia manchas de sangue espalhadas pelo local. Na versão do jogador, ele estaria bebendo em um bar na Avenida Radial Leste, próximo do local, e a jovem foi buscá-lo, dando início a uma briga.
Os desentendimentos continuaram no apartamento. Segundo Silva, que depôs na segunda-feira (1º) e também esteve com a polícia no local, Flávia teria atirado objetos nele, deixando marcas de sangue nas paredes. Neste momento, a jovem teria ficado descontrolada e se atirado pela sacada.
O atacante Rafael Silva, que não tem jogado por causa de um descolamento de retina, escreveu em seu Twitter que espera se reencontrar "em breve" com a garota. "Estou muito abalado pois minha princesinha se foi. Igual à tatoo (sic) que você fez para mim, te amo eternamente. Ainda sei que um dia vou te encontrar onde você estiver, em breve passarei pro seu mundo. Te amo."
Logo depois, o jogador postou outra mensagem com conteúdo parecido. "Meu mundo está vazio porque me abandonou meu amor. Em breve vou atá você." Também no Twitter, Rafael descreveu, no dia 12 de julho, uma das brigas com a namorada. "Minha muié (sic) me abandonou. Vou voltar a jogar futebol no domingo e voltar a sorrir."
Como havia uma cadeira próximo da varanda, o caso foi registrado como suicídio no 10.º Distrito Policial (DP), na Penha, zona leste, e depois encaminhado para o 31.º DP, na Vila Carrão, também na zona leste, próximo do prédio. Ontem, a 5.ª Seccional decidiu pegar o caso. A polícia já pediu a perícia do apartamento. As roupas do jogador também passarão por exames toxicológicos, além do carro dele. A delegada começa a ouvir hoje, às 15 horas, os depoimentos de parentes e testemunhas. O jogador e seu advogado não foram localizados pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:Hoje em Dia.
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