"Errei e quero ser condenado", diz borracheiro Julgamento de acusado de matar mulher a tiros em salão de belzeza acontece no I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte
João Henrique do Vale -
Depois de ouvir a resposta, Fábio contou que foi embora, mas que a mulher o seguiu e apontou o dedo para o alto, afirmando que iria por ele na cadeia pois conseguiu o que queria. Segundo Fábio, ela se referia às imagens do circuito interno do salão, que seria usado como provas para mostrar que ele se aproximou dela, infringindo a decisão da Justiça de ficar a 300 metros de distância. Ele contou que após ouvir as ameaças, voltou para o salão para pedir para ela não chamar a polícia. Nessa hora, ele exibiu a arma para tentar intimidá-la. De acordo com o borracheiro, Islaine colocou a mão na cintura e disse que ele não era homem de atirar nela. Foi ai que o réu perdeu a cabeça e atirou. Cena, essa, que foi gravada pelas câmeras de circuito interno.
O borracheiro não quis responder a nenhuma pergunta da acusação. Isso causou um debate entre o advogado Ércio Quaresma e a promotoria.
O crime
Por volta das 8h40 de 1º de janeiro do ano passado, Fábio invadiu o salão de beleza de Maria Islaine, no Bairro Santa Mônica, Região de Venda Nova, e disparou oito tiros à queima roupa contra ela. Quatro acertaram no peito, três nas costas e um na cabeça. Alguns clientes que estavam no local presenciaram o crime. A ação foi filmada pelas câmeras de segurança instaladas no interior do estabelecimento.
O borracheiro teria cometido o assassinato por estar inconformado com o fim da relação e com a partilha dos bens. Ele já havia ameaçado a cabeleireira, que registrou diversos boletins de ocorrência denunciando Fábio. Quando ela morreu, a família entregou cópias das queixas à polícia, alegando que a tragédia já era anunciada e que nenhuma providência havia sido tomada. Em abril de 2009, Fábio foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ele também tinha uma ordem judicial para não se aproximar de Maria Islaine.
João Henrique do Vale -
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O borracheiro Fábio Willian da Silva, acusado de matar a ex-mulher Maria Islaine de Moraes, em janeiro do ano passado, disse durante depoimento no I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette que quer ser condenado. O réu começou ser ouvido às 11h desta sexta-feira e falou por uma hora e cinco minutos.
Ele disse que não matou Maria Islaine por causa da divisão do dinheiro do apartamento deles. “Eu era apaixonado, dediquei minha vida a ela, mas ela passou a não me corresponder e a me humilhar”, disse o réu. Ele também afirmou que errou e que quer ser condenado.
No dia do crime, Fábio afirmou que foi ao salão de Islaine para conversar sobre o apartamento. Ele disse que chegou no local e chamou a cabeleireira para conversar. “Falei para a Islaine tirar os móveis da casa, mas ela respondeu que tirava quando e do jeito que quisesse”.
Ele disse que não matou Maria Islaine por causa da divisão do dinheiro do apartamento deles. “Eu era apaixonado, dediquei minha vida a ela, mas ela passou a não me corresponder e a me humilhar”, disse o réu. Ele também afirmou que errou e que quer ser condenado.
No dia do crime, Fábio afirmou que foi ao salão de Islaine para conversar sobre o apartamento. Ele disse que chegou no local e chamou a cabeleireira para conversar. “Falei para a Islaine tirar os móveis da casa, mas ela respondeu que tirava quando e do jeito que quisesse”.
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O crime
Por volta das 8h40 de 1º de janeiro do ano passado, Fábio invadiu o salão de beleza de Maria Islaine, no Bairro Santa Mônica, Região de Venda Nova, e disparou oito tiros à queima roupa contra ela. Quatro acertaram no peito, três nas costas e um na cabeça. Alguns clientes que estavam no local presenciaram o crime. A ação foi filmada pelas câmeras de segurança instaladas no interior do estabelecimento.
O borracheiro teria cometido o assassinato por estar inconformado com o fim da relação e com a partilha dos bens. Ele já havia ameaçado a cabeleireira, que registrou diversos boletins de ocorrência denunciando Fábio. Quando ela morreu, a família entregou cópias das queixas à polícia, alegando que a tragédia já era anunciada e que nenhuma providência havia sido tomada. Em abril de 2009, Fábio foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ele também tinha uma ordem judicial para não se aproximar de Maria Islaine.

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