Animal que fugiu de caminhão acidentado feriu gravemente uma aposentada e precisou ser executado na rua
Um boi desorientado em meio a carros e ônibus, em plena avenida Amazonas, no bairro Gameleira, região Oeste da capital. A cena inusitada ocorreu na tarde de ontem. O animal, que estava em um caminhão acidentado na Cidade Industrial, em Contagem, além de tumultuar o trânsito, ainda estava avançando nas pessoas. Uma aposentada foi chifrada pelo bicho e precisou ser internada em estado grave no Hospital de Pronto Socorro João XXIII. O animal foi executado a tiros e a golpes de cassetetes no local.
O boi saiu de um caminhão que se chocou com outro veículo na avenida Amazonas, próximo ao Anel Rodoviário. O compartimento onde o bovino era transportado ficou aberto. O boi outras três vacas fugiram.
As vacas foram localizadas e recolhidas pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) próximo ao local do acidente. O boi, porém, escapou e seguiu andando pela avenida Amazonas.
O animal, que segundo a polícia avançava em carros e pessoas, andou por três quilômetros. Nesse trajeto, a aposentada Maria Cruzelina Costa Aguiar, de 84 anos, que passava pelo local, levou uma chifrada. Ela teve fraturas na costela e foi socorrida por homens do Corpo de Bombeiros.
O boi foi contido a tiros, quando já estava em frente ao parque de exposições, na Gameleira. "Tivemos que abatê-lo, pois o animal estava muito arredio e nervoso e colocava a vida das pessoas em risco", explicou o tenente André Carvalho. Cinco policiais participaram da tentativa frustrada de controlar o bicho. Antes de ser golpeado na cabeça com cassetetes, o boi levou cinco tiros.
Uma multidão, impressionada com a cena, assistiu à confusão. "O bichinho estava assustado e morrendo de medo", contou a copeira Adriana Rocha, de 44.
A assessoria de imprensa do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) informou que o estado da aposentada ferida pelo animal era considerado estável, até ontem à noite.
O boi saiu de um caminhão que se chocou com outro veículo na avenida Amazonas, próximo ao Anel Rodoviário. O compartimento onde o bovino era transportado ficou aberto. O boi outras três vacas fugiram.
As vacas foram localizadas e recolhidas pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) próximo ao local do acidente. O boi, porém, escapou e seguiu andando pela avenida Amazonas.
O animal, que segundo a polícia avançava em carros e pessoas, andou por três quilômetros. Nesse trajeto, a aposentada Maria Cruzelina Costa Aguiar, de 84 anos, que passava pelo local, levou uma chifrada. Ela teve fraturas na costela e foi socorrida por homens do Corpo de Bombeiros.
O boi foi contido a tiros, quando já estava em frente ao parque de exposições, na Gameleira. "Tivemos que abatê-lo, pois o animal estava muito arredio e nervoso e colocava a vida das pessoas em risco", explicou o tenente André Carvalho. Cinco policiais participaram da tentativa frustrada de controlar o bicho. Antes de ser golpeado na cabeça com cassetetes, o boi levou cinco tiros.
Uma multidão, impressionada com a cena, assistiu à confusão. "O bichinho estava assustado e morrendo de medo", contou a copeira Adriana Rocha, de 44.
A assessoria de imprensa do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) informou que o estado da aposentada ferida pelo animal era considerado estável, até ontem à noite.
Injeção letal
O veterinário Fernando Pinto Pinheiro foi chamado às pressas pelos policiais depois que o touro resistiu a seis tiros e aos vários golpes de cassetetes. "Quando cheguei ao local, não tinha mais jeito de salvar o animal. Por isso, optamos por aplicar três injeções letais, de misericórdia, para atenuar o sofrimento do boi", disse o médico. "Mesmo com tantos ferimentos e dor, o boi ainda tentava se levantar", completou.
Ação teria sido incorreta
A ação da Polícia Militar, que acabou com a morte do boi foi considerada uma crueldade pela representante da ONG Animais Urbanos e integrante da Sociedade Mineira Protetora dos Animais, Eulália Jordá-Poblet.
Ela disse que a polícia deveria ter tentado conter o animal antes de atirar e agredí-lo com pauladas. Segundo Eulália, bois e vacas são animais tranquilos e o que saiu em disparada deveria estar agitado por causa de algum ferimento.
A defensora acredita que os policiais não são treinados para agir em situações como essa. "Eles tinham que ter parado o trânsito, cercado o animal e depois o levado para algum lugar seguro", disse. Segundo a defensora dos animais, falta à polícia equipamentos para abordar e remover animais nessas condições.
Outro caso
Em janeiro do ano passado, uma vaca foi executada na altura do KM 514 da BR040, na região metropolitana da capital. O animal ficou solto na pista após um acidente entre um caminhão e uma moto. Um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) descarregou a arma. (Raphael Ramos)
Ela disse que a polícia deveria ter tentado conter o animal antes de atirar e agredí-lo com pauladas. Segundo Eulália, bois e vacas são animais tranquilos e o que saiu em disparada deveria estar agitado por causa de algum ferimento.
A defensora acredita que os policiais não são treinados para agir em situações como essa. "Eles tinham que ter parado o trânsito, cercado o animal e depois o levado para algum lugar seguro", disse. Segundo a defensora dos animais, falta à polícia equipamentos para abordar e remover animais nessas condições.
Outro caso
Em janeiro do ano passado, uma vaca foi executada na altura do KM 514 da BR040, na região metropolitana da capital. O animal ficou solto na pista após um acidente entre um caminhão e uma moto. Um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) descarregou a arma. (Raphael Ramos)
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