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quinta-feira, 28 de julho de 2011


Prédio de sete andares desaba ao lado de escola no Buritis

Na hora do acidente havia 11 operários na obra, mas ninguém ficou ferido; Defesa Civil e Bombeiros interditaram a construção


Amadeu Barbosa

28_desabamento Buritis_escombros_AMADEU BARBOSA

Escombros dos três andares que desabaram no prédio em construção



Cinco estalos e um prédio de sete andares veio abaixo em poucos segundos na Rua Geraldo Lúcio Vasconcelos, Bairro Buritis, Região Oeste da Capital. O desabamento ocorreu por volta de 8 horas desta quinta-feira (28) quando trabalhavam no local 11 operários. Ninguém ficou ferido.


O desabamento atingiu três dos sete andares da construção, sobrando o hall de entrada e os três da garagem no subsolo. A edificação é residencial e todos os apartamentos estavam vendidos. Com a queda dos andares, a obra foi embargada pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.


De acordo com o coronel Alexandre Lucas, da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), os prédios vizinhos também serão avaliados. O primeiro foi o da escola Educativa - Núcleo de Desenvolvimento da Criança, separada por um muro da obra que caiu. No final da manhã, a escola foi liberada pela Comdec para funcionar.

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Bloco que desabou ficava ao lado de uma escola que será vistoriada pela Defesa Civil (Foto Amadeu Barbosa)

A diretora e proprietária da escola Silvana Santos contou que, na hora do acidente, havia quatro crianças no local fazendo colônia de férias, além de quatro funcionários. Ao ouvirem um forte barulho, eles correram e deixaram a escola sem ferimentos. Todos foram levados para a casa da diretora e os pais dos alunos avisados.


Silvana Santos afirmou que temia a falta de segurança da obra há tempos e já havia feito, juntamente com os pais, um abaixo-assinado denunciando o fato à Associação dos Moradores do Bairro Buritis.


De acordo com o empregado de uma empresa terceirizada que estava no local e que não quis se identificar, foram ouvidos dois estalos fortes. O mestre de obra verificou o que estava ocorrendo e, ao ver a parede de um dos blocos se separando do muro da escola, correu e avisou para que todos deixassem o local.


Outros três estalos fortes foram ouvidos e o prédio desabou, levantando uma grande nuvem de poeira. Na contagem dos operários, o mestre de obras confirmou que todos haviam conseguido deixar a construção sem ferimentos. Apesar disso, um cão farejador do Corpo de Bombeiros foi usado para verificar se não havia vítimas sob os escombros.


Segundo Osmir Venuto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, por volta de 5 horas sindicalistas estiveram na obra fazendo panfletagem contra a falta de segurança e horas depois a entidade foi surpreendida com o acidente. De acordo com Venuto, a construtora estaria economizando nesta obra, deixando de colocar um pilar central.


A informação foi rebatida pelo engenheiro e responsável pela obra Hércules Peixoto, que garantiu que a construção é autoportante, onde as próprias colunas das estruturas de armazenagem suportam os outros andares, dispensando o pilar.

O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA-MG vai preparar um laudo técnico, que será anexado aos do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Se ficar constatado falha no projeto, o Conselho vai avaliar uma punição para o engenheiro. Hércules Peixoto tem até terça-feira (2) para apresentar um plano de intervenção da obra para retirada dos escombros. A partir da conclusão da limpeza do terreno, somente um vigia poderá permanecer no local.

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