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segunda-feira, 6 de agosto de 2012


TERROR NO REGIONAL
Após uma briga, policial federal disparou contra sargento no andar onde fica uma maternidade
FLÁVIA JARDIM
FOTO: NELSON BATISTA
Delegado (moreno, de camisa cinza) saiu do hospital escoltado por policiais federais
Pacientes e funcionários que estavam na maternidade do Hospital Regional de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, viveram momentos de terror, na tarde de ontem, quando um delegado da Polícia Federal que estava armado atirou três vezes contra um sargento dentro da unidade.

Segundo Fernanda Lopes, que estava com o seu filho, um bebê de apenas 12 dias, na hora em que aconteceram os disparos, as pessoas se desesperaram. "Nunca senti tanto medo. Eu ouvi os disparos e aí começou a confusão. Só ouvi as mães gritando. As funcionárias mandaram a gente se trancar no quarto. Fiquei com muito medo de que alguma bala perdida me atingisse ou acertasse o meu filho".

De acordo com guardas municipais que atenderam a ocorrência, o delegado, que é da Polícia Federal (PF) de São Paulo, estava na maternidade visitando a enteada do sargento Costa, que tinha acabado de ter um bebê no hospital. O delegado seria cunhado dela. Segundo os guardas, Costa e o federal se desentenderam e começaram a brigar até que o delegado efetuou três disparos contra o sargento. Um deles atingiu a perna esquerda do militar, que foi socorrido e levado para o setor de politraumatismo.

Segundo a cunhada do sargento Costa, Claudiane Resende, um dos prováveis motivos da briga é que a enteada do militar estava querendo se separar do marido.

O delegado saiu da unidade conduzido por policiais federais e foi levado para a delegacia de plantão de Betim, onde estava prestando depoimento até o fechamento da edição. Na delegacia, o federal teria dito que só atirou para se defender. A reportagem entrou em contato com a delegada de plantão, com a PM e com a Polícia Federal, mas ninguém quis se pronunciar. A assessoria da prefeitura também não comentou o fato.
Falta segurança
Para familiares de pacientes que estavam na maternidade do Hospital Regional durante o tiroteio, a segurança dentro da unidade é falha. "Minha filha ganhou bebê ontem (anteontem) e não quer mais ficar no hospital por medo. Tinha mais de 30 pessoas na maternidade na hora em que o delegado começou a atirar. Como eles deixam uma pessoa entrar armada dentro do hospital? Falta segurança na unidade", afirmou o motorista Marcos Xavier.

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