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segunda-feira, 6 de agosto de 2012


NOVA LIMA
Condutor fugiu sem prestar socorro e foi preso; outros dois foram atingidos
DANIEL LEITE E JULIANA GONTIJO

FOTO: ALEX DE JESUS
Trio. Amigos foram liberados, mas condutor (esq.) está preso

O motorista de van Wellington Ribeiro Faria, 59, morreu ontem atropelado pelo estudante e pintor Hudson Eduardo Silva, 18, que antes de dirigir havia ingerido bebida alcoólica em uma boate em Nova Lima, na região metropolitana da capital. Inabilitado e sem documento do carro, Silva fugiu sem prestar socorro.

De acordo com a polícia, após uma discussão com outros frequentadores da boate - no bairro Vila da Serra -, o estudante e dois amigos - Lucas Marçal Silva Duarte, 23, e Iago Bruno Portilho, 20 - foram expulsos do local. Na versão dos jovens, ao entrarem no carro, eles foram ameaçados por seguranças da boate e outras pessoas, e tentaram fugir.

Testemunhas disseram que o veículo estava em alta velocidade. Segundo a Polícia Civil, quando o jovem fez o retorno na rotatória e desceu a via, que é estreita e de mão-dupla, teria jogado o carro em cima de várias pessoas, entre elas o motorista de van Wellington Ribeiro Faria, 59, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu. Ele estava próximo à casa noturna, esperando jovens que o contrataram para o transporte.

Depois dos atropelamentos, o trio fugiu em direção a Belo Horizonte. Após perseguição policial, o carro foi cercado e bateu no meio-fio, no bairro São Lucas, na região Centro-Sul da capital, onde os três foram detidos.

O trio foi ouvido na sede do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Duarte e Portilho foram liberados. O condutor não quis assoprar o bafômetro, mas apresentava sintomas de embriaguez e ficou preso. Rosângela Tulher, delegada de plantão, disse que Silva será indiciado por homicídio doloso e pode pegar entre 12 e 30 anos de prisão. "Ele usou o veículo como arma para agredir outras pessoas, intencionalmente", afirmou o delegado que recebeu o caso, Ramon Sandoli.
FOTO: DANIEL LEITE/DIVULGAÇÃO
Impacto do acidente destruiu lateral e parabrisas do veículo
VÍTIMA
Trabalho evitava tragédias
"Ele (Wellington Ribeiro Faria) fazia este trabalho há muito tempo e foi atropelado justamente ajudando os meninos a voltarem para casa", afirmou o representante comercial Danilo Ribeiro, que conhecia o motorista da van há 50 anos.

Um parente próximo de Faria, que não quis ter o nome divulgado, afirmou que o motorista nunca havia se envolvido em acidente. "Foi um ato irresponsável. Uma coisa é certa: não foi uma fatalidade", afirmou o homem.

Enquanto conversava com a imprensa, ele foi abraçado pela irmã de um dos 15 adolescentes que foram à boate na van de Faria. "Sinto muito. Perdão. Me desculpa", disse.
Defesa. No Detran-MG, sempre com os rostos cobertos, os três rapazes que estavam no carro argumentaram que ficaram com receio de serem linchados depois de serem expulsos da boate. "Os seguranças falaram que iam matar a gente", afirmou Iago Portilho.

O advogado do rapazes, Jayme Eulálio de Oliveira, afirmou que vai ingressar na Justiça hoje com o pedido de liberdade provisória para Hudson Silva, levado ao presídio de Nova Lima, na região metropolitana. Segundo Oliveira, o cliente tem residência fixa e bons antecedentes. (DL e JG)

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