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terça-feira, 13 de março de 2012


GREVE DOS RODOVIÁRIOS
Diretor de sindicato e dois trabalhadores são detidos por desacato a militares
EVANDRO TELES
falesuper@supernoticia.com.br


FOTO: NELSON BATISTA
Manifestante é preso por desacato a policial militar

A manifestação de sindicalistas e de funcionários da empresa Santa Edwiges, na manhã de ontem, em frente à portaria da empresa, no bairro Decamão, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, terminou em desentendimento com policiais militares e nas prisões de um diretor do Sindicato dos Rodoviários de Betim e Região e de dois trabalhadores.
Segundo o presidente do sindicato, Marcelino Antônio Alexandre, a confusão começou após um cabo da PM ter ameaçado os trabalhadores. "Fui dizer aos motoristas para não darem ideia porque estamos no nosso direito de greve. Ele já veio dando voz de prisão e ninguém deixou que eu fosse preso. Batemos e apanhamos. A polícia nos tratou como vagabundos, mas somos trabalhadores. Vamos abrir uma ação contra esses policiais. A PM tem uma relação grande com a Santa Edwiges e eles queriam prender o presidente para tentar enfraquecer o movimento. Só que não conseguiram. Não houve negociação nenhuma, estamos aqui sem prazo para terminar a greve", afirmou.
O diretor do sindicato, Paulo César Cora, disse que a greve começou por volta das 3h e que a paralisação teve adesão a de 90% dos trabalhadores. "São 490 veículos e só saíram 30 da garagem. Por volta das 8h30, os militares chegaram agredindo o nosso presidente. Estamos aqui por causa da data-base. Não houve acordo, ainda. Queremos 15% de reajuste no salário e no tíquete-alimentação, e eles oferecem apenas 9%", concluiu.
José Geraldo Guilherme, diretor do sindicato detido pela PM, afirmou que tentava acalmar os ânimos quando foi preso. "Um sargento estava muito alterado e rasgou a minha camisa. Eles retiraram nossos celulares com medo de filmarmos".
O sargento acusado de ter agido com truculência disse que tentou coibir apedrejamento de ônibus.
Uma funcionária da Santa Edwiges informou que a greve afeta as linhas locais e as intermunicipais.
Apuração
O major Marcelo Lacerda, do 33º Batalhão da Polícia Militar, afirmou que as supostas agressões serão apuradas, já que tanto os sindicalistas quanto os militares disseram ter levado socos durante a confusão de ontem.

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