Trabalhadores da saúde, educação e Polícia Civil organizam ato unificado
Servidores
da saúde, educação e Polícia Civil de Minas Gerais realizarão, do dia
10 de novembro, um ato conjunto para cobrar do governo estadual o
reajuste de 10% para os servidores mineiros, promessa feita em julho
pelo executivo. A manifestação acontecerá na Pátio da Assembleia
Legislativa, às 15h.
Segundo
a proposta apresentada pelo governo, a primeira parcela, de 5%,
deveria ter sido paga em outubro, mas esta acabou suspensa e, em seu
lugar, foi apresentado um projeto de política remuneratória de longo
prazo, que foi encaminhado para a Assembleia Legislativa e aguarda
votação.
Os
servidores estaduais também estão insatisfeitos com o não pagamento do
prêmio de produtividade, normalmente pago em setembro. De acordo com o
governo, a prioridade é honrar compromissos regulares, manter em dia
os vencimentos e pagar o 13º salário dos servidores. Enquanto isso, o
pagamento do prêmio segue indefinido. "O prêmio, a lei não define data. É
uma faculdade atribuída à administração. Estamos empenhados em
fazê-lo, mas vamos primeiro priorizar as atribuições e determinações
regulares”, disse o governador Antônio Anastasia.
Sind-Saúde convoca paralisação
Para
pressionar o governo a cumprir a promessa do reajuste de 10%, o
Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais
(Sind-Saúde/MG) convocou a categoria para uma paralisação de 48 horas,
nos próximos dias 9 e 10. O Sind-Saúde também ressaltou que é preciso
lutar para que o governo não concentre todos os pagamentos extras nos
vencimentos de dezembro, pois assim o valor poderá sofrer desconto do
imposto de renda.
Polícia Civil retoma greve
A
partir do deste sábado (5), os servidores da Polícia Civil trabalharão
com redução de 50% das atividades. A paralisação é uma resposta ao não
envio do projeto de lei orgânica que prevê uma reestruturação na
Polícia Civil, outra promessa não cumprida pelo governo estadual. Em
julho, os policiais deram um voto de confiança ao executivo,
suspendendo por 60 dias a greve da categoria. No entanto, fora
estabelecido que o governo teria até o dia 30 de outubro para
apresentar o projeto de reformulação.
Com informações do Sind-Saúde, Sindpol e Minas Livre
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