REVESTIMENTO INSUFICIENTE
Publicado no Super Notícia em 09/11/2011
O
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
afirmou que o colete à prova de balas usado pelo cinegrafista Gelson
Domingos da Silva, morto por um tiro de fuzil na favela de Antares, zona
Oeste do Rio de Janeiro, no último domingo, tinha um revestimento
blindado do tipo II-A, mais baixo do que o divulgado pela TV
Bandeirantes. A emissora havia informado que o modelo usado por Gelson
era do tipo III-A, com revestimento suficiente para conter tiros de
pistola e revólveres. O colete estaria com os familiares da vítima.
Em nota, a TV Bandeirantes informou que "não teve acesso ainda ao colete que estava sendo usado pelo cinegrafista, mas lamentavelmente nenhum desses dois modelos seria suficiente para impedir que ele fosse vitimado". Só os coletes de nível III e IV são capazes de conter disparos de fuzil. A emissora reconheceu que dispõe apenas das categorias II-A e III-A.
Mesmo sem o recolhimento do projétil que matou o cinegrafista, os peritos trabalham para determinar o calibre que atingiu Gelson comparando as descrições dos ferimentos no laudo cadavérico com os buracos na camisa e no colete que a vítima vestia.
Repúdio
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) condenou, ontem, a morte do cinegrafista.
Para a organização, o fato evidencia os riscos e as represálias a que são expostos os profissionais no exercício da atividade jornalística. O comunicado da SIP foi divulgado em Miami, onde fica a sede da Sociedade Interamericana de Imprensa.
Em nota, a TV Bandeirantes informou que "não teve acesso ainda ao colete que estava sendo usado pelo cinegrafista, mas lamentavelmente nenhum desses dois modelos seria suficiente para impedir que ele fosse vitimado". Só os coletes de nível III e IV são capazes de conter disparos de fuzil. A emissora reconheceu que dispõe apenas das categorias II-A e III-A.
Mesmo sem o recolhimento do projétil que matou o cinegrafista, os peritos trabalham para determinar o calibre que atingiu Gelson comparando as descrições dos ferimentos no laudo cadavérico com os buracos na camisa e no colete que a vítima vestia.
Repúdio
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) condenou, ontem, a morte do cinegrafista.
Para a organização, o fato evidencia os riscos e as represálias a que são expostos os profissionais no exercício da atividade jornalística. O comunicado da SIP foi divulgado em Miami, onde fica a sede da Sociedade Interamericana de Imprensa.
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