Justiça pediu a apreensão do adolescente de 17 anos, suspeito de comandar o ataque que terminou com três mortos e 12 feridos
O adolescente de 17 anos suspeito de comandar a chacina que terminou com a morte de três pessoas e com outras 12 baleadas, na noite de sábado (29), no Bairro Glória (Noroeste de Belo Horizonte), já foi apreendido 12 vezes pela Polícia Militar. Além de quatro passagens por tráfico de drogas, o rapaz foi acusado de dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), há três meses, na BR-262, em Juatuba, na Região Metropolitana (RMBH).
A Vara da Infância expediu nesta segunda-feira(31) à tarde um mandado de busca e apreensão do adolescente e de outro menor, de 16 anos, que também teria participado da chacina. Policiais da Divisão de Homicídios da capital suspeitam que dois adultos, um homem e uma mulher, tenham participado do crime.
A Polícia Civil já tem os nomes dos suspeitos, mas preferiu não divulgá-los para não atrapalhar as investigações. Os detetives já descobriram que a mãe do adolescente de 17 anos foi expulsa por traficantes, no ano passado, do Bairro Novo Progresso (Região Noroeste), onde teria ligação com a venda de drogas.
Os policiais também acreditam que o jovem tenha comandado a chacina para vingar a morte do irmão, Iago Silva Dutra, no início de 2010. Segundo a Polícia Militar, a motivação do assassinato de Iago seria o envolvimento dele com o tráfico no Bairro Glória.
O enterro de Leonardo José da Silva, de 28 anos, nesta segunda-feira, no Cemitério da Saudade (Região Leste de BH), foi marcado por correria e muita confusão. A PM recebeu a informação de que no local estariam três homens armados. Assim que os militares chegaram ao cemitério, os suspeitos fugiram. Houve perseguição, mas ninguém foi preso.
A polícia reforçou a segurança no enterro de Leandro de Castro Morais, de 27 anos, no Cemitério da Paz (Região Noroeste da capital). E também durante o sepultamento de Brainer Gomes Martins, de 20, no Bosque da Esperança, no Bairro Jaqueline (Região Norte).
Das 12 pessoas baleadas, três ainda estão internadas. O estado de saúde mais grave é o de Cláudio da Cruz, de 21 anos, que teve 50% do corpo queimado. Ele estava em uma casa na Rua Piúma, onde quatro pessoas foram baleadas. O imóvel foi incendiado.
Um dos disparos acertou as costas de uma menina de 2 anos. Internada no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), ela corre o risco de ficar tetraplégica. Outra vítima da chacina é Maicon Wallace Curpertino, de 23 anos. Ele permanece internado no HPS, mas não corre risco de morte. Maicon estava no bar do Bairro Glória onde ocorreram os primeiros disparos.
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