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quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Levantamento da vida pregressa de Anderson Cleiton Elariedy aponta autoria de latrocínio em Ravena e três estupros em BH


Maurício de Souza/Reprodução
frentista
Imagens flagraram o acusado deixando o posto abraço com a vítima


O frentista Anderson Cleiton Elariedy, apontado em inquérito policial como autor do assassinato da estudante Ludmila Fernanda Almeida Marques, de 18 anos, morta por espancamento e 20 golpes de chave de fenda na barriga e no peito, é suspeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele também seria autor de um latrocínio ocorrido há mais de dois anos em Ravena, distrito de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e de outros três casos de estupros na Capital. A polícia informou que quando cometeu o latrocínio, o frentista tinha menos de 18 anos, e foi levado para o Centro Integrado de Apoio ao Adolescente.

Essas informações constam no levantamento da vida pregressa do frentista, que está preso no Ceresp do Bairro São Cristovão, Noroeste de Belo Horizonte, divulgado nesta quarta-feira (23). O corpo de Ludmila Fernanda foi encontrado na manhã de terça-feira (22) em uma casa abandonada do Bairro Nova Cachoeirinha, na mesma região.

O delegado Hugo Arruda, da Delegacia de Homicídios, disse ter provas que apontam Anderson Cleiton Elariedy como o homem que sequestrou a estudante na manhã de segunda-feira (21), quando ela passava, a caminho da escola, no pátio do posto de gasolina onde o suspeito trabalhava. Em seu serviço, ele era apontado como "empregado de confiança".

Segundo o policial, foram localizadas nas últimas horas duas testemunhas que teriam visto Anderson Cleiton obrigando a vítima a entrar no escritório do posto às 7 horas. As testemunhas teriam visto o momento em que o frentista, abraçado com ela, obrigou-a segui-lo para a casa abandonada, onde foi estuprada e morta.

A laudo que irá comprovar se a jovem foi violentada sai dentro de dez dias. Se confirmado o abuso sexual, o frentista poderá ser indiciado por crime de homicídio em primeiro grau, com qualificadoras de premeditação, por não permitir que a vítima se defendesse, por meio cruel, e por motivo torpe, já que existe a suspeita de que ele teria matado a mulher para roubar um celular e, depois, violentá-la. Se for a julgamento, poderá ser condenado a mais de 20 anos de prisão.

A polícia também recolheu a mochila da estudante, de cor rosa, com indícios de manchas de sangue. O objeto foi descoberto na manhã desta quarta-feira pelo agente policial Alexandre Magno, na área onde aconteceu o crime. O delegado informou ter uma peça de roupa do frentista com manchas de sangue.

Além de todas as provas e indícios existentes, o delegado tem esperança de que algumas dessas manchas sejam de sangue da estudante, o que poderá se transformar na prova material mais consistente contra o suspeito. Anderson Cleiton Elariedy negou ter praticado o crime quando foi ouvido no cartório.

"Não há nada que ajude o frentista. Além de tudo isto, temos o filme que mostra o suspeito agarrando a estudante, levando-a para o interior do escritório do posto e, depois, para a casa abandonada onde foi morta. Anderson Cleiton já foi reconhecido como sendo o homem que estava com a vítima no dia do crime". A polícia descobriu, em poder do suspeito, cinco celulares, vários preservativos e três relógios femininos, presumindo que ele possa estar envolvido em outros crimes.

Homenagem após enterro

Depois de ser velado durante a noite de terça-feira e parte da manhã de quarta, o corpo da estudante Ludmila Fernanda foi sepultado no Cemitério da Paz, na Região Noroeste da Capital. Mais de 200 pessoas, principalmente estudantes e amigos, acompanharam as cerimônias e manifestaram solidariedade à família da vítima.

À tarde, os estudantes da Escola Estadual Deputado Ilacir Pereira Lima, no Bairro Nova Cachoeirinha, promoveram outra manifestação, na porta do estabelecimento de ensino, em homenagem a Ludmila. O delegado Hugo Arruda afirmou que vai pedir a prisão preventiva do frentista "porque ele representa um risco social".

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