EPIDEMIA
Crack
é o mais consumido em 75% dos municípios mineiros, de acordo com
levantamento; atendimento aos usuários é oferecido em apenas 3,9% das
cidades
A
presença das drogas é um problema enfrentado por 90% dos municípios
mineiros entre os 752 que responderam ao levantamento da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), divulgado ontem, em Brasília. O crack
aparece na pesquisa como o principal entorpecente consumido em 75% das
cidades do Estado, que está em 12º no ranking nacional em relação à
penetração das drogas em seu território. O estudo foi realizado em 4.400
das 5.563 prefeituras do país.
O impacto direto do crack na saúde pública foi o campeão das respostas entre as prefeituras mineiras. Das cidades ouvidas, 44,5% disseram que o consumo de drogas tem provocado problemas na rede de atendimento.
Enquanto os números relacionados ao crack demonstram a escalada do problema, as políticas públicas de enfrentamento aparecem com dados desanimadores. Apenas 30 cidades mineiras (3,9%) afirmaram oferecer os serviços dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), programa responsável pelo tratamento de usuários de drogas. Entre as cidades entrevistadas, 219 não possuem o programa (29%) e 503 não responderam (66,8%).
O subsecretário de Políticas sobre Drogas de Minas, Cloves Benevides, admitiu que ainda existe uma fragilidade no atendimento aos usuários no Estado, mas acredita que os programas lançados recentemente pelo governo, como o Aliança pela Vida, irão começar a mudar essa realidade. "Estamos integrando todos os órgãos envolvidos para capacitar os profissionais e desenvolver projetos de enfrentamento", disse Benevides. Segundo ele, no próximo ano, o Estado irá financiar 20 novos Caps.
O subsecretário explicou ainda que a primeira medida preventiva que o município deve tomar é a criação de um Conselho Municipal Antidrogas (Comad), que, segundo a pesquisa da CNM, está presente em apenas 17,9% dos municípios do Estado. "Com a falta de incentivo federal e estadual, as prefeituras, que estão na ponta do atendimento, sofrem a consequência da falta de prevenção", destaca o presidente da CNM, Paulo Ziulkolski.
O impacto direto do crack na saúde pública foi o campeão das respostas entre as prefeituras mineiras. Das cidades ouvidas, 44,5% disseram que o consumo de drogas tem provocado problemas na rede de atendimento.
Enquanto os números relacionados ao crack demonstram a escalada do problema, as políticas públicas de enfrentamento aparecem com dados desanimadores. Apenas 30 cidades mineiras (3,9%) afirmaram oferecer os serviços dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), programa responsável pelo tratamento de usuários de drogas. Entre as cidades entrevistadas, 219 não possuem o programa (29%) e 503 não responderam (66,8%).
O subsecretário de Políticas sobre Drogas de Minas, Cloves Benevides, admitiu que ainda existe uma fragilidade no atendimento aos usuários no Estado, mas acredita que os programas lançados recentemente pelo governo, como o Aliança pela Vida, irão começar a mudar essa realidade. "Estamos integrando todos os órgãos envolvidos para capacitar os profissionais e desenvolver projetos de enfrentamento", disse Benevides. Segundo ele, no próximo ano, o Estado irá financiar 20 novos Caps.
O subsecretário explicou ainda que a primeira medida preventiva que o município deve tomar é a criação de um Conselho Municipal Antidrogas (Comad), que, segundo a pesquisa da CNM, está presente em apenas 17,9% dos municípios do Estado. "Com a falta de incentivo federal e estadual, as prefeituras, que estão na ponta do atendimento, sofrem a consequência da falta de prevenção", destaca o presidente da CNM, Paulo Ziulkolski.
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