Material teria sido furtado do ossário do cemitério da Saudade, que foi arrombado
Publicado no Super Notícia em 03/11/2011
Uma
brincadeira de mau gosto assustou e revoltou as pessoas que visitaram
ontem, no Dia de Finados, o Cemitério da Saudade, no bairro Saudade, na
região Leste de Belo Horizonte. Um crânio foi roubado do ossário e
colocado no muro que dá para a rua Padre Júlio Maria, próxima ao
cemitério.
Era pouco mais de 9h quando visitantes e moradores se surpreenderam com a cena do crânio exposto na árvore. A auxiliar de serviços gerais Ângela Silva, de 36 anos, mora em frente ao local e disse ter levado um susto. "Achei que era uma brincadeira de dia das bruxas, mas depois entendi que foi maldade mesmo".
A vendedora Patrícia Lourdes da Silva ficou indignada. "As pessoas já estão sensíveis pela data e ainda têm que ver isso", disse.
A Polícia Militar foi acionada, mas não encontrou o autor da brincadeira, que pode responder por violação e vilipêndio e pegar pena que varia de um a três anos de prisão e multa.
O gerente do cemitério, Eduardo Di Flora, diz não ter dúvida de que o crânio pertencia ao ossário do local. Na manhã de ontem, os funcionários perceberam que o depósito onde são colocado os ossos exumados estava arrombado. "É primeira vez que isso acontece. O ossário guarda os ossos que foram exumados de pessoas em que as famílias não quiseram dar um outro destino", explicou. Cerca de 45 mil pessoas visitaram Cemitério da Saudade, ontem.
O Instituto Médico Legal (IML) fará uma perícia para ter certeza se o crânio é humano. Se a hipótese for confirmada, será instaurado um inquérito.
Era pouco mais de 9h quando visitantes e moradores se surpreenderam com a cena do crânio exposto na árvore. A auxiliar de serviços gerais Ângela Silva, de 36 anos, mora em frente ao local e disse ter levado um susto. "Achei que era uma brincadeira de dia das bruxas, mas depois entendi que foi maldade mesmo".
A vendedora Patrícia Lourdes da Silva ficou indignada. "As pessoas já estão sensíveis pela data e ainda têm que ver isso", disse.
A Polícia Militar foi acionada, mas não encontrou o autor da brincadeira, que pode responder por violação e vilipêndio e pegar pena que varia de um a três anos de prisão e multa.
O gerente do cemitério, Eduardo Di Flora, diz não ter dúvida de que o crânio pertencia ao ossário do local. Na manhã de ontem, os funcionários perceberam que o depósito onde são colocado os ossos exumados estava arrombado. "É primeira vez que isso acontece. O ossário guarda os ossos que foram exumados de pessoas em que as famílias não quiseram dar um outro destino", explicou. Cerca de 45 mil pessoas visitaram Cemitério da Saudade, ontem.
O Instituto Médico Legal (IML) fará uma perícia para ter certeza se o crânio é humano. Se a hipótese for confirmada, será instaurado um inquérito.
Dia de emoção e lembranças
Foi
com lágrimas, orações e boas lembranças que cerca de 100 mil pessoas
homenagearam os entes queridos nos cemitérios do Bonfim, da Paz,
Saudade, Consolação e Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, ontem, no
Dia de Finados. Para homenagear os entes queridos, as pessoas levaram
flores e acenderam velas. Algumas aproveitaram para lavar, varrer e
decorar as sepulturas. Ao longo do dia, várias missas foram realizadas.
De pé, com a cabeça baixa e os olhos fechados, a aposentada Dirce Rodrigues Lavarine, de 71 anos, rezava pelo marido. "Foram 43 anos de casamento, com muitos momentos especiais", afirmou. Sentado ao lado da lápide do pai, o mecânico Luiz Nascimento da Silveira, de 33 anos, se lembrava do homem que, para ele, foi uma referência. "Era um amigo e companheiro de todos. Cuidava de toda a família", disse.
TrânsitoDevido ao volume de pessoas, quem foi aos principais cemitérios da capital precisou de paciência para enfrentar o trânsito lento. Durante a manhã, nas proximidades do Bosque da Esperança, os veículos não conseguiam andar a mais de 10 km/h. Filas enormes se formaram. À tarde também houve movimentação intensa, mas sem grandes retenções. (RV com Bruno Trindade/Portal O TEMPO Online)
De pé, com a cabeça baixa e os olhos fechados, a aposentada Dirce Rodrigues Lavarine, de 71 anos, rezava pelo marido. "Foram 43 anos de casamento, com muitos momentos especiais", afirmou. Sentado ao lado da lápide do pai, o mecânico Luiz Nascimento da Silveira, de 33 anos, se lembrava do homem que, para ele, foi uma referência. "Era um amigo e companheiro de todos. Cuidava de toda a família", disse.
TrânsitoDevido ao volume de pessoas, quem foi aos principais cemitérios da capital precisou de paciência para enfrentar o trânsito lento. Durante a manhã, nas proximidades do Bosque da Esperança, os veículos não conseguiam andar a mais de 10 km/h. Filas enormes se formaram. À tarde também houve movimentação intensa, mas sem grandes retenções. (RV com Bruno Trindade/Portal O TEMPO Online)
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