Tráfico de drogas: custo altíssimo, violência e prevenção
LUIZ FLÁVIO GOMES*
O Relatório de 2011 do Banco Mundial, sobre Crime e Violência na América Central,[1]
apresenta uma análise das três causas principais da violência na
região: o tráfico de drogas, a violência juvenil (e as gangues) e a
disponibilidade de armas de fogo.
O
tráfico de drogas é, por um lado, um promotor importante dos índices
de homicídios na América Central e ao mesmo tempo o fator principal dos
níveis de violência na região. É evidente que a redução (ou prevenção
total) do tráfico de drogas será a chave em qualquer estratégia
regional para combater a violência.
Se
estima que 90 por cento da cocaína que chega aos EUA passa pelo
corredor da América Central. Os fluxos financeiros relacionados também
são enormes e o valor agregado do fluxo de cocaína do corredor da
América Central alcançaria 5 por cento do PIB regional.
No Relatório Anual do UNODC de 2010[2]
foram destacadas informações do Relatório Mundial sobre Drogas do
UNODC de 2009: os mercados globais de cocaína, opiáceos e maconha estão
estáveis ou em declínio, enquanto há receio de que a produção e o
uso de drogas sintéticas esteja em ascensão no mundo em
desenvolvimento.
Ainda foram mencionados os principais resultados do citado Relatório de 2009:
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