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quinta-feira, 13 de outubro de 2011


Especialistas em segurança pública veem como positiva a nova tática para encontrar esses foragidos


Maurício de Souza
Islandi Batista
Delegado Islande Batista acredita que abrir lista para outras áreas é interessante
Uma semana depois de lançar os nomes dos 12 criminosos mais procurados de Minas Gerais, a Polícia Civil pretende ampliar a lista para outras "áreas" do crime. Segundo a chefe do 1º Departamento de Polícia Civil, Tânia Darc, o objetivo principal da campanha Procura-se é fechar o cerco a traficantes, homicidas e vendedores de armas.

"Mas, em breve, poderemos começar a procurar publicamente aqueles que atuam como sequestradores, estelionatários, assaltantes e pedófilos, por exemplo. Tudo depende de reuniões com os chefes de outros batalhões e delegacias de área e especializadas", destaca.

Após estampar em cartazes os rostos dos mais procurados - sistema conhecido desde os tempos do Velho Oeste -, cinco pessoas foram presas. Com o resultado obtido em três dias, surgiu a ideia de ampliar a campanha. Além dos 12 já divulgados, a polícia tem mais 30 criminosos que serão incluídos na lista. Todos estão diretamente ligados aos crimes de tráfico de drogas, homicídios e vendas de armas. No entanto, podem aparecer foragidos que cometeram outros crimes.

Para o chefe do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), delegado Islande Batista, abrir a lista para outras áreas é uma ideia interessante. "Alguns casos precisam de sigilo, mas outros, como o do 'sapatinho', devem ser desvendados para deixar famílias de funcionários de grandes empresas fora de risco", diz.

Especialistas em segurança pública veem como positiva a nova tática para encontrar esses foragidos. Na opinião deles, expandir o projeto para outras áreas é a solução para encontrar pessoas que oferecem perigo à população.

"O plano está dentro da política para diminuir homicídios. Mas pode também ajudar a acabar com um pouco de sequestros contra gerentes de bancos, de abusos contra crianças e golpes para tirar dinheiro de aposentados, por exemplo", afirma Felipe Zilli, do Centro de Estudos de Criminalística e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

"Usar o disque denúncia ajuda a aproximar a população das polícias Civil e Militar. Se a pessoa é procurada, isso tem que ser divulgado. Qualquer esforço para prender esses suspeitos é válido, desde que sejam seguidos os mesmos critérios", diz o sociólogo Luiz Flávio Sapori.
O programa foi lançado na última terça-feira. Nos três dias seguintes, foram presos Bruno Rodrigues de Souza, o "Quén-Quén"; Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, o "Pezão"; Carlos Henrique Evandro Beirão Aragão, o "Caíque"; Mauro Pereira da Silva e Edna dos Santos Rodrigues.
 

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