Rapaz de 18 anos foi morto com três tiros logo após pagar para ver uma mulher dançando, no centro da capital
Publicado no Super Notícia em 19/10/2011
FOTO: CHARLES SILVA DUARTE
Na boate onde ocorreu o crime, na zona boêmia de Belo Horizonte, ninguém quis falar sobre o assunto
O
assassinato de um rapaz em uma casa de shows eróticos no centro de Belo
Horizonte chocou clientes e funcionários na noite de anteontem. Wesley
Santos Anacleto Rocha, de 18 anos, foi morto com três tiros dentro de
uma cabine erótica na rua São Paulo. De acordo com um investigador da
Polícia Civil, que pediu para não ser identificado, no momento do crime,
havia cerca de dez pessoas no estabelecimento, mas ninguém presenciou o
assassinato.
"Uma dançarina escutou o barulho dos tiros, mas não viu o que aconteceu porque ela não consegue ver quem está do outro lado do vidro. Quando soube do que aconteceu, ela passou mal e nem veio trabalhar hoje (ontem)", comentou o policial.
O rapaz chegou ao local por volta das 19h30, pagou para ver uma mulher dançando e chegou a entrar em uma cabine. Cerca de três minutos depois de ter entrado, ele foi morto com três tiros - dois no tórax e um no pescoço.
Inicialmente, ainda de acordo com o investigador, a suspeita é a de que o crime esteja relacionado ao tráfico de drogas. "Sabemos que ele era um traficante que agia no centro da cidade, possivelmente isso foi um desacerto com alguém superior a ele no tráfico". O policial acrescentou ainda que acredita que o rapaz tenha sido observado à distância e que o suspeito aproveitou a oportunidade para abordar a vítima dentro do estabelecimento. "O crime aconteceu em um horário de pouco movimento no local. O horário entre 19h e 23h é de maior movimento entre traficantes, as pessoas sabem disso e a região já fica mais vazia".
Pouco depois do assassinato, uma mulher alegando ser a namorada de Wesley apareceu no local do crime. De acordo com a Polícia Militar, ela teria dito que o rapaz era natural de Ipatinga e que veio a Belo Horizonte para vender drogas no centro da capital. A Polícia Civil, no entanto, não tem ainda a identificação da suposta namorada do rapaz. "Ainda não sabemos se ela realmente era namorada dele nem se o nome fornecido é dela mesma ou nome de guerra. Vamos tentar identificar o local onde ela trabalha".
O investigador informou que está aguardando imagens das câmeras de segurança para ajudar a identificar o suspeito. "No local onde o crime aconteceu, não tem câmeras, mas foram feitas imagens nas imediações que podem nos ajudar". Segundo o policial, outro crime como esse foi registrado há dois anos no mesmo local. Na ocasião, a vítima era um homem envolvido com tráfico de drogas e homicídio.
A reportagem tentou falar com funcionários e com o responsável pelo estabelecimento, mas ninguém quis comentar o assunto.
SuspeitoEm um comércio vizinho, trabalhadores disseram que já haviam abaixado as portas quando o crime aconteceu. Na manhã de ontem, a polícia tentou levantar informações que pudessem ajudar a encontrar o suspeito. "O problema é que ninguém presenciou o fato. As imagens feitas nas imediações vão nos ajudar a identificar o suspeito. Ele deve ter sido escoltado de longe e a pessoa aproveitou a oportunidade para abordá-lo lá dentro da boate", afirmou um investigador da Polícia Civil. (KA)
"Uma dançarina escutou o barulho dos tiros, mas não viu o que aconteceu porque ela não consegue ver quem está do outro lado do vidro. Quando soube do que aconteceu, ela passou mal e nem veio trabalhar hoje (ontem)", comentou o policial.
O rapaz chegou ao local por volta das 19h30, pagou para ver uma mulher dançando e chegou a entrar em uma cabine. Cerca de três minutos depois de ter entrado, ele foi morto com três tiros - dois no tórax e um no pescoço.
Inicialmente, ainda de acordo com o investigador, a suspeita é a de que o crime esteja relacionado ao tráfico de drogas. "Sabemos que ele era um traficante que agia no centro da cidade, possivelmente isso foi um desacerto com alguém superior a ele no tráfico". O policial acrescentou ainda que acredita que o rapaz tenha sido observado à distância e que o suspeito aproveitou a oportunidade para abordar a vítima dentro do estabelecimento. "O crime aconteceu em um horário de pouco movimento no local. O horário entre 19h e 23h é de maior movimento entre traficantes, as pessoas sabem disso e a região já fica mais vazia".
Pouco depois do assassinato, uma mulher alegando ser a namorada de Wesley apareceu no local do crime. De acordo com a Polícia Militar, ela teria dito que o rapaz era natural de Ipatinga e que veio a Belo Horizonte para vender drogas no centro da capital. A Polícia Civil, no entanto, não tem ainda a identificação da suposta namorada do rapaz. "Ainda não sabemos se ela realmente era namorada dele nem se o nome fornecido é dela mesma ou nome de guerra. Vamos tentar identificar o local onde ela trabalha".
O investigador informou que está aguardando imagens das câmeras de segurança para ajudar a identificar o suspeito. "No local onde o crime aconteceu, não tem câmeras, mas foram feitas imagens nas imediações que podem nos ajudar". Segundo o policial, outro crime como esse foi registrado há dois anos no mesmo local. Na ocasião, a vítima era um homem envolvido com tráfico de drogas e homicídio.
A reportagem tentou falar com funcionários e com o responsável pelo estabelecimento, mas ninguém quis comentar o assunto.
SuspeitoEm um comércio vizinho, trabalhadores disseram que já haviam abaixado as portas quando o crime aconteceu. Na manhã de ontem, a polícia tentou levantar informações que pudessem ajudar a encontrar o suspeito. "O problema é que ninguém presenciou o fato. As imagens feitas nas imediações vão nos ajudar a identificar o suspeito. Ele deve ter sido escoltado de longe e a pessoa aproveitou a oportunidade para abordá-lo lá dentro da boate", afirmou um investigador da Polícia Civil. (KA)
Executado enquanto lanchava
Um
assassinato seguido de tiroteio entre bandidos e policiais militares
assustou moradores, comerciantes e quem voltava para casa na noite de
anteontem, perto da praça São Vicente, no bairro Padre Eustáquio, na
região Noroeste de Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 21h, Hélio Júnior Moreira Miranda, de 22 anos, lanchava em um carrinho de cachorro-quente. Sem ter como reagir, ele foi surpreendido por quatro homens armados, que chegaram ao local em um Palio e atiraram várias vezes contra Miranda, que morreu no local. Ainda de acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que a vítima tivesse alguma dívida por causa do tráfico de drogas.
Policiais que chegavam para jantar em um restaurante escutaram os tiros e seguiram para a cena do crime. Houve troca de tiros e os suspeitos acabaram baleados, sendo que Felipe Moreira Martins, de 18 anos, e Cássio Henrique Aguiar, de 20 anos, foram atingidos nas pernas, enquanto os outros dois comparsas foram presos sem ferimentos.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 21h, Hélio Júnior Moreira Miranda, de 22 anos, lanchava em um carrinho de cachorro-quente. Sem ter como reagir, ele foi surpreendido por quatro homens armados, que chegaram ao local em um Palio e atiraram várias vezes contra Miranda, que morreu no local. Ainda de acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que a vítima tivesse alguma dívida por causa do tráfico de drogas.
Policiais que chegavam para jantar em um restaurante escutaram os tiros e seguiram para a cena do crime. Houve troca de tiros e os suspeitos acabaram baleados, sendo que Felipe Moreira Martins, de 18 anos, e Cássio Henrique Aguiar, de 20 anos, foram atingidos nas pernas, enquanto os outros dois comparsas foram presos sem ferimentos.


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