Mais de dez assassinatos estão na "conta" do PCC mineiro
cristiano couto
“Pezão” é suspeito de envolvimento na morte de dois irmãos que teriam ligações com o tráfico
Os 11 homens que teriam tentado
implantar em Minas uma facção criminosa subordinada ao Primeiro Comando
da Capital (PCC) de São Paulo são suspeitos de envolvimento em mais de
dez assassinatos relacionados à “guerra do tráfico” na Região
Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), nos últimos anos. A informação é
de fontes da Polícia Civil que trabalham nas investigações. Nessa
terça-feira (18), Fábio Silvano Alves Azevedo, o “Fabinho”, que também
seria do grupo, foi preso em BH. Outras cinco pessoas continuam
foragidas.
O Hoje em Dia apurou que um dos líderes do movimento para a criação do Primeiro Comando de Minas Gerais (PCMG), Ângelo Gonçalves Miranda Filho, o “Pezão”, teria participado de um duplo homicídio em 3 de março de 2010. O crime foi no Bairro Água Branca, em Contagem, na Grande BH. Dois irmãos foram mortos a tiros quando estavam em um automóvel Marea blindado. “Pezão”, que foi preso no começo de outubro, no litoral de São Paulo, teria envolvimento na emboscada.
A delegada Alessandra Wilke – que preside inquéritos de homicídios nos quais os autores seriam integrantes da facção aliada ao PCC – não quis dar detalhes sobre os assassinatos, mas confirmou que a suspeita recai sobre os criminosos do PCMG. “Pezão”, que também é conhecido como “Anjinho”, negou todas as mortes quando foi ouvido em cartório por Alessandra, antes de ser transferido da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, para a Penitenciária de Francisco Sá, no Norte do Estado.
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