GOVERNO DECIDE CONCEDER PROTEÇÃO A POLICIAL QUE ACUSOU MINISTRO ORLANDO SILVA.
O
Ministério da Justiça informou na noite desta terça (18) que, se
houver solicitação, a Polícia Federal concederá "imediatamente" proteção
especial ao policial militar João Dias Ferreira, autor da denúncia de
que o ministro Orlando Silva teria envolvimento com um suposto esquema
de desvio de verbas públicas do Ministério do Esporte.
Segundo nota da assessoria da pasta, a decisão foi tomada depois que o
ministério recebeu ofício do PSDB solicitando a proteção especial.
Na tarde desta terça, parlamentares de oposição, entre os quais do PSDB, se reuniram com o policial militar. Pela manhã, alegando problemas de saúde, Dias pediu o adiamento de um depoimento que iria dar à PF.
De acordo com o Ministério da Justiça, a proteção será concedida
depois que o PM comparecer à sede da Superintendência da PF no Distrito
Federal e fizer a solicitação, o que, segundo a nota, não ocorreu
nesta terça. O ministério também solicitou à Polícia Militar do DF que
Dias seja apresentado à PF para prestar depoimento.
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Ministério da Justiça:
O Ministério da Justiça recebeu, nesta terça-feira (18/10), ofício da
liderança do PSDB solicitando, em caráter de urgência, proteção
especial ao policial militar do Distrito Federal João Dias Ferreira.
O Departamento de Polícia Federal, em atendimento à determinação do
ministro da Justiça, informou que a proteção será imediatamente
concedida assim que o senhor João Dias Ferreira comparecer à sede da
Superintendência da Polícia Federal do DF e, nos termos da lei,
solicitar a segurança.
Nesse sentido, o Ministério da Justiça também entrou em contato com o
comando da Polícia Militar do Distrito Federal para que o policial João
Dias Ferreira seja apresentado à PF para prestar depoimento e receber a
segurança. O mesmo foi informado à bancada do PSDB.
Contudo, e apesar de convidado a prestar depoimento, o policial, até o
momento, não apresentou pedido algum de proteção, sem o qual não será
possível a tomada das providências cabíveis.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Justiça"

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