Homem prescrevia remédios pesquisando a internet, em Iraí de Minas; em BH, ladrão se vestia de branco para roubar
Publicado no Super Notícia em 07/10/2011
FOTO: SAMUEL AGUIAR
No Barreiro, em BH, homem que se vestia de médico roubou pneus e bateu o carro ontem
Um
homem com apenas o ensino médio completo passou pelo menos cinco meses
atuando como clínico geral no pronto-socorro de Iraí de Minas, no
Triângulo Mineiro. Segundo a Polícia Civil, ele estaria agindo ainda em
outras seis cidades, sendo quatro na mesma região de Minas e duas em
Goiás. O falso médico pesquisava as doenças dos pacientes pela
ferramenta de busca Google para depois receitar remédios.
Para conseguir o emprego, Assezio Silva Branquinho contava com a ajuda da mulher, que é médica residente em Uberlândia e acabou sendo presa. Ao tomar conhecimento da prisão, Branquinho garantiu à polícia que se entregaria ainda ontem.
Conforme a delegada Maria Helena Rezende, da Regional Leste de Belo Horizonte, a mulher de Branquinho, Carla Heloísa Resende Ferreira, ia até as prefeituras para formalizar os contratos de trabalho em nome dela. Ela aproveitava para apresentar o marido como médico, mas usava um nome falso, que é de Marcelo Abdala Tudeia, um ginecologista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais e que trabalha atualmente no Vale do Jequitinhonha.
Após ser apresentado, o falso médico passava a atuar no lugar da mulher nos plantões. Já Carla Heloísa estaria prestando atendimento em outras cidades.
A descoberta
José Francisco Tudeia, advogado e irmão do médico Marcelo Abdala Tudeia, tomou conhecimento do golpe através de uma denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina (CRO).
Ele acionou a Polícia Civil. "Não sabemos porque ele (Branquinho) usava o nome do Marcelo, talvez pela distância das cidades em que ele atua. Deve ter pensado que não despertaria nenhuma suspeita", comentou o advogado.
Segundo a delegada Maria Helena Rezende, a delegacia de Monte Carmelo vai assumir as investigações sobre o caso, e a polícia irá apurar se houve facilitação do esquema por parte de funcionários das prefeituras. A reportagem não localizou representantes da Prefeitura de Iraí de Minas para comentar o assunto.
Para conseguir o emprego, Assezio Silva Branquinho contava com a ajuda da mulher, que é médica residente em Uberlândia e acabou sendo presa. Ao tomar conhecimento da prisão, Branquinho garantiu à polícia que se entregaria ainda ontem.
Conforme a delegada Maria Helena Rezende, da Regional Leste de Belo Horizonte, a mulher de Branquinho, Carla Heloísa Resende Ferreira, ia até as prefeituras para formalizar os contratos de trabalho em nome dela. Ela aproveitava para apresentar o marido como médico, mas usava um nome falso, que é de Marcelo Abdala Tudeia, um ginecologista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais e que trabalha atualmente no Vale do Jequitinhonha.
Após ser apresentado, o falso médico passava a atuar no lugar da mulher nos plantões. Já Carla Heloísa estaria prestando atendimento em outras cidades.
A descoberta
José Francisco Tudeia, advogado e irmão do médico Marcelo Abdala Tudeia, tomou conhecimento do golpe através de uma denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina (CRO).
Ele acionou a Polícia Civil. "Não sabemos porque ele (Branquinho) usava o nome do Marcelo, talvez pela distância das cidades em que ele atua. Deve ter pensado que não despertaria nenhuma suspeita", comentou o advogado.
Segundo a delegada Maria Helena Rezende, a delegacia de Monte Carmelo vai assumir as investigações sobre o caso, e a polícia irá apurar se houve facilitação do esquema por parte de funcionários das prefeituras. A reportagem não localizou representantes da Prefeitura de Iraí de Minas para comentar o assunto.
FOTO: SAMUEL AGUIAR
Aos PMs, homem admitiu que usava a roupa de médico para conquistar credibilidade
Golpista de jaleco e estetoscópio em BH
Vestido
de médico, um homem de, aproximadamente, 55 anos aplicava golpes no
comércio de Belo Horizonte. Ontem, ele foi preso após furtar oito pneus
de uma loja e se envolver em um acidente no bairro Bonsucesso, na região
do Barreiro.
Por volta das 8h30, ele chegou no estabelecimento com um jaleco, calças brancas e um estetoscópio pendurado no pescoço, dizendo que iria comprar pneus para dois carros, dele e da mulher. Um funcionário foi convencido a colocar os produtos no carro e a ir com ele até uma casa nas proximidades para buscar o dinheiro. O suspeito parou o carro na porta de uma casa que não era dele e pediu ao funcionário para descer e abrir o portão. Assim que a vítima desceu do carro, ele fugiu. O empregado da loja de pneus chamou a polícia e passou as características do carro, um Fox preto. Pouco tempo depois, o suspeito bateu contra um ônibus, ainda no Barreiro, e foi detido pela Polícia Militar. O veículo teria sido roubado de uma concessionária de São José dos Campos (SP), durante um teste-drive.
O suspeito forneceu dados falsos à PM e foi encaminhado para a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Belo Horizonte. (KA)
Por volta das 8h30, ele chegou no estabelecimento com um jaleco, calças brancas e um estetoscópio pendurado no pescoço, dizendo que iria comprar pneus para dois carros, dele e da mulher. Um funcionário foi convencido a colocar os produtos no carro e a ir com ele até uma casa nas proximidades para buscar o dinheiro. O suspeito parou o carro na porta de uma casa que não era dele e pediu ao funcionário para descer e abrir o portão. Assim que a vítima desceu do carro, ele fugiu. O empregado da loja de pneus chamou a polícia e passou as características do carro, um Fox preto. Pouco tempo depois, o suspeito bateu contra um ônibus, ainda no Barreiro, e foi detido pela Polícia Militar. O veículo teria sido roubado de uma concessionária de São José dos Campos (SP), durante um teste-drive.
O suspeito forneceu dados falsos à PM e foi encaminhado para a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Belo Horizonte. (KA)
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