Quinze foram detidos e 300 máquinas, apreendidas, nos bairros Serra, Mangabeiras, Gutierrez, Sion, Anchieta e Cidade Nova
FOTO: POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO
Com equipamentos importados, estabelecimentos recebiam clientes que faziam apostas altíssimas
Casas
e salas luxuosas em endereços nobres de Belo Horizonte e quadrilhas que
funcionavam como empresas bem estruturadas. Assim operavam os sete
cassinos de luxo fechados ontem pela Polícia Federal (PF) durante a
operação Fim de Jogo 3. A suspeita da polícia é que haja o envolvimento
de pessoas da alta sociedade e também de policiais no gerenciamento do
esquema de contrabando de máquinas caça-níqueis e jogos de azar.
Não há ainda informações sobre quanto dinheiro era movimentado pelas casas. O que se sabe até agora, segundo a PF, é que os locais eram frequentados por jogadores de classe média-alta e alta.
O delegado Marinho Silva Rezende, chefe de combate a crimes fazendários da Polícia Federal, disse que as casas ofereciam caça-níqueis, bingo, carteado, e, em algumas delas, havia até mesmo roleta. Não havia nenhuma identificação na fachada dos estabelecimentos e os clientes eram recebidos apenas com indicação. "Todo tipo de jogo de azar funcionava nesses endereços". A operação, conforme o delegado, foi um desdobramento de investigações que começaram no início do ano. "Quanto mais a gente mexe, mais aparecem casas de jogo clandestino".
Ontem, 15 pessoas foram detidas e 300 máquinas caça-níqueis, apreendidas. Os suspeitos foram ouvidos durante a tarde e à noite e podem responder por contrabando, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
"Acreditamos que toda a rede ilegal de jogo de Belo Horizonte seja comandada por um grupo pequeno, que controla desde caça-níqueis em bares de periferia até as casas que fechamos hoje (ontem)", afirmou Rezende.
Fontes ligadas às investigações informaram que há a suspeita de que um dos envolvidos seja um empresário de Brasília, investigado na operação Fim de Jogo 2, realizada em 31 de agosto. Na ocasião, quatro pessoas foram presas e 40 máquinas caça-níqueis apreendidas. O empresário usaria sua companhia de táxi para lavar o dinheiro.
VizinhoUm homem que mora perto de um dos Cassinos no bairro Mangabeiras diz que a movimentação no local é intensa e que as pessoas pagam até R$ 300 para entrar nos salões de jogos. "O entra e sai dos apostadores começa às 15h e vai até as 6h40. Quando eu saio de casa para o trabalho, vejo homens e mulheres saindo bêbados. Da minha janela, vejo salas com mesas de pôquer, dinheiro em cima das mesas e muitas bebidas. Também vejo pessoas usando drogas", relatou.
Não há ainda informações sobre quanto dinheiro era movimentado pelas casas. O que se sabe até agora, segundo a PF, é que os locais eram frequentados por jogadores de classe média-alta e alta.
O delegado Marinho Silva Rezende, chefe de combate a crimes fazendários da Polícia Federal, disse que as casas ofereciam caça-níqueis, bingo, carteado, e, em algumas delas, havia até mesmo roleta. Não havia nenhuma identificação na fachada dos estabelecimentos e os clientes eram recebidos apenas com indicação. "Todo tipo de jogo de azar funcionava nesses endereços". A operação, conforme o delegado, foi um desdobramento de investigações que começaram no início do ano. "Quanto mais a gente mexe, mais aparecem casas de jogo clandestino".
Ontem, 15 pessoas foram detidas e 300 máquinas caça-níqueis, apreendidas. Os suspeitos foram ouvidos durante a tarde e à noite e podem responder por contrabando, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
"Acreditamos que toda a rede ilegal de jogo de Belo Horizonte seja comandada por um grupo pequeno, que controla desde caça-níqueis em bares de periferia até as casas que fechamos hoje (ontem)", afirmou Rezende.
Fontes ligadas às investigações informaram que há a suspeita de que um dos envolvidos seja um empresário de Brasília, investigado na operação Fim de Jogo 2, realizada em 31 de agosto. Na ocasião, quatro pessoas foram presas e 40 máquinas caça-níqueis apreendidas. O empresário usaria sua companhia de táxi para lavar o dinheiro.
VizinhoUm homem que mora perto de um dos Cassinos no bairro Mangabeiras diz que a movimentação no local é intensa e que as pessoas pagam até R$ 300 para entrar nos salões de jogos. "O entra e sai dos apostadores começa às 15h e vai até as 6h40. Quando eu saio de casa para o trabalho, vejo homens e mulheres saindo bêbados. Da minha janela, vejo salas com mesas de pôquer, dinheiro em cima das mesas e muitas bebidas. Também vejo pessoas usando drogas", relatou.
Zona sul
Um
dos estabelecimentos mais bem-equipados funcionava no décimo andar de
um prédio da avenida Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-Sul de
Belo Horizonte.
Bar e restaurante com cardápios sofisticados
Os
cassinos que foram fechados em Belo Horizonte tinham infraestrutura
completa. De acordo com informações da Polícia Federal, havia serviço de
bar e restaurante que servia pratos sofisticados, bem ao gosto dos
frequentadores, considerados pessoas de maior poder aquisitivo. Um dos
estabelecimentos mais bem-equipados funcionava no décimo andar de um
prédio da avenida Nossa Senhora do Carmo, área nobre da capital.
O delegado Marinho Silva Rezende, disse que as apostas eram altas, mas, como as máquinas ainda não foram periciadas, não falou em valores. "Era um público classe A. É uma grande rede de lavagem de dinheiro, e vamos continuar a trabalhar, porque é um serviço de enxugar gelo. Sempre aparece mais", afirma o delegado.
O delegado Marinho Silva Rezende, disse que as apostas eram altas, mas, como as máquinas ainda não foram periciadas, não falou em valores. "Era um público classe A. É uma grande rede de lavagem de dinheiro, e vamos continuar a trabalhar, porque é um serviço de enxugar gelo. Sempre aparece mais", afirma o delegado.
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