Acusada de matar os pais, ela teve habeas corpus negado; exame criminológico mostrou imaturidade e agressividade
Arquivo Hoje em Dia
Exame criminológico mostrou egocentrismo e a ausência de remorso
"O que está dificultando a saída dela é o seu perfil psicológico. É um perfil que deixa os psicólogos, os juízes, os desembargadores e os ministros inseguros. Porque as pessoas percebem que ela tem o que chamamos de potencial criminogênico, e que a possibilidade dela reincidir é extremamente alta".
A decisão, do ministro Og Fernandes, foi divulgada em junho e faz com que Suzane continue presa em regime fechado. Ela cumpre pena de 39 anos de reclusão pelo homicídio triplamente qualificado de seus pais: por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas. A defesa dela conseguiu que a pena fosse reduzida a 38 anos.
A progressão para o regime semiaberto pedida por Suzane foi negada pelo juízo de primeira instância. O recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo também foi negado, sob o argumento de que o exame criminológico mostrou imaturidade, egocentrismo, impulsividade, agressividade e a ausência de remorso por parte de Suzane. Apesar disso, Tardelli não descarta a possibilidade dela conseguir a progressão.
Os advogados dela afirmam que o bom comportamento, a espontânea apresentação à Justiça, o exercício de atividades e o parecer favorável à progressão são elementos que seriam suficientes para obter a liberdade parcial. O ministro do STJ, porém, destacou que a liminar em habeas corpus exige a demonstração de sua necessidade e urgência, o que não aconteceu.
Roberto Tardelli esteve na Rede Record nesta quinta-feira (15), onde participou do programa piloto Cartão de Visita, da Record News, com direção de Marcos José Rombino e apresentação de Debora Santilli.
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