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PREVISÃO DO TEMPO

segunda-feira, 5 de setembro de 2011


O chefe da quadrilha e dois empresários, donos de lojas que revendiam produto roubado, foram detidos


Uma quadrilha especializada em roubar trilhos de trem foi desarticulada pela Polícia Civil. Segundo os policiais, que apresentaram a operação nesta segunda-feira (5), a direção da Vale revelou que teve um prejuízo de R$ 2 milhões com os roubos.

As investigações tiveram início no ano passado e, há cerca de quatro meses, o chefe da quadrilha foi identificado. Na última sexta-feira, Leonardo Mendes foi preso em flagrante quando repassava a carga roubada a dois empresários, que também foram detidos.

José Maria de Araújo, dono da empresa "Sonho Rústico", e Quênio José de Oliveira, proprietário da "Pedras Decorarte", foram presos, mas liberados pouco tempo depois, ainda no fim de semana, assim como Leonardo, que está em prisão condicional por roubo.

Se condenados, os empresários podem pegar de três a oito anos de prisão por receptação, já que são comerciantes e, por isso, têm agravante pelo acesso à nota fiscal, entre outras facilidades. Já Leonardo, pode ficar de quatro a dez anos na prisão por roubo.

Trilhos eram escondidos antes de comercializados

As investigações desvendaram a forma como os ladrões atuavam. Eles roubavam os trilhos no trecho entre Itaúna (Região Centro-Oeste) e Itabirito (Região Central) durante a madrugada e escondiam o equipamento em matas ou rios próximos do local. Assim que surgia a demanda, a quadrilha voltava ao esconderijo.

O mesmo procedimento era feito por outro grupo, especializado em roubar dormente - madeira que fica embaixo do trilho e recebe tratamento para aguentar o peso de trens por cerca de 50 anos. Foram encontrados quase 20 mil dormentes.

Os policiais também disseram que uma peça, com aproximadamente dois metros de comprimento, é comercializada por R$ 150. Os bandidos vendiam por R$ 80. Além do prejuízo de R$ 2 milhões, a Vale informou que os roubos causaram alguns acidentes.

Os dormentes também eram usados pelos comerciantes para construir móveis, que foram apreendidos. Alguns deles chegavam a valer R$ 5 mil, de acordo com os policiais.

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