Valor médio do metro quadrado sobe 18% em BH só neste ano Índice constatou aumento de 43% no preço metro quadrado no Rio de Janeiro nos últimos 12 meses por causa do anúncio da Copa
Agência Brasil
O valor médio do metro quadrado subiu 17% no acumulado do ano em todo o país, segundo o índice composto de preços FipeZap de apartamentos anunciados. Em Belo Horizonte, a alta ficou acima da média no período chegando a 18%. A capital mineira ficou atrás somente do Rio de Janeiro, que liderou o aumento, registrando 23% no acumulado do ano e Recife, que ficou em 19%.
O ritmo da alta de preços tem diminuído, lentamente, mas de forma constante em todo o país, analisa Eduardo Zylberstajn, economista responsável pela pesquisa. Em nota, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) destaca que este foi o terceiro mês consecutivo de desaceleração sendo que em abril, maio e junho as taxas foram de 2,7%, 2,6% e 2,3%. "Os números mostram que podemos estar próximos de um ponto de acomodação, o que é positivo para todos", diz o economista.
Na variação dos últimos 12 meses, Belo Horizonte teve crescimento de 27% no preços médio do metro quadrado. Rio de Janeiro liderou novamente na comparação, com alta de 43%. São Paulo ocupa a segunda posição, com 29%, seguido por Recife, que registrou 28%.
Rio e a Copa
No Rio de Janeiro, em fevereiro, o estudo identificou uma mudança clara no patamar de preços dos imóveis na capital carioca em setembro de 2009, quando foi anunciado que a cidade iria sediar a Olimpíada de 2016. "Não temos como afirmar que foi por causa desse evento, mas tudo indica que sim", diz Eduardo Zylberstajn, economista responsável pela pesquisa.
Além disso, antes de 2009 o mercado imobiliário do Rio passava por um período um pouco mais difícil, lembra o economista, com desempenho bem menos vigoroso que São Paulo e Distrito Federal, por exemplo. "O preço de hoje também reflete, em parte, a recuperação em relação ao restante do País."
Lançado em fevereiro, o índice é resultado de uma associação entre a Fipe e o site Zap Imóveis dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.
Bairro cariocas e paulistas
Em julho, o índice composto de preços FipeZap subiu 2,1%, com o valor médio do metro quadrado atingindo R$ 5.722. Nas sete regiões que integram a pesquisa, o valor do metro quadrado oscilou entre R$ 7.748 (Distrito Federal) e R$ 3.411 (Salvador) no mês passado. Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 5.571, mostrando alta de 2,2%, enquanto no Rio de Janeiro chegou a R$ 6.745, com alta de 2,6%.
Na capital paulista, a região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição ultrapassou o Jardim Paulistano (R$ 8.282) e passou a ter o maior preço por metro quadrado anunciado da cidade, de R$ 8.437. Fazenda Morumbi - Jóquei Clube (R$ 7.624), Vila Olímpia (R$ 7.445) e Chácara Itaim (R$ 7.442) completam a lista. Entre os menores valores estão Paraisópolis (R$ 2.471), São Miguel Paulista (R$ 2.602), Vila Carmosina (R$ 2.665), Artur Alvim (R$ 2.711) e Itaquera (R$ 2.733).
Na capital fluminense, o Leblon permanece na frente com o metro quadrado avaliado em R$ 15.661, seguido por Ipanema (R$ 14.320), Lagoa (R$ 12.541), Gávea (R$ 11.058) e Jardim Botânico (R$ 10.355). Na ponta oposta estão Guadalupe (R$ 889,00), Anchieta (R$ 971,00), Coelho Neto (R$ 1.081), Padre Miguel (R$ 1.283) e Pavuna (R$ 1.287).
Fonte: EM
Agência Brasil
Belo Horizonte teve crescimento de 27% no preço médio do metro quadrado em 12 meses |
O ritmo da alta de preços tem diminuído, lentamente, mas de forma constante em todo o país, analisa Eduardo Zylberstajn, economista responsável pela pesquisa. Em nota, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) destaca que este foi o terceiro mês consecutivo de desaceleração sendo que em abril, maio e junho as taxas foram de 2,7%, 2,6% e 2,3%. "Os números mostram que podemos estar próximos de um ponto de acomodação, o que é positivo para todos", diz o economista.
Na variação dos últimos 12 meses, Belo Horizonte teve crescimento de 27% no preços médio do metro quadrado. Rio de Janeiro liderou novamente na comparação, com alta de 43%. São Paulo ocupa a segunda posição, com 29%, seguido por Recife, que registrou 28%.
Rio e a Copa
No Rio de Janeiro, em fevereiro, o estudo identificou uma mudança clara no patamar de preços dos imóveis na capital carioca em setembro de 2009, quando foi anunciado que a cidade iria sediar a Olimpíada de 2016. "Não temos como afirmar que foi por causa desse evento, mas tudo indica que sim", diz Eduardo Zylberstajn, economista responsável pela pesquisa.
Além disso, antes de 2009 o mercado imobiliário do Rio passava por um período um pouco mais difícil, lembra o economista, com desempenho bem menos vigoroso que São Paulo e Distrito Federal, por exemplo. "O preço de hoje também reflete, em parte, a recuperação em relação ao restante do País."
Lançado em fevereiro, o índice é resultado de uma associação entre a Fipe e o site Zap Imóveis dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.
Bairro cariocas e paulistas
Em julho, o índice composto de preços FipeZap subiu 2,1%, com o valor médio do metro quadrado atingindo R$ 5.722. Nas sete regiões que integram a pesquisa, o valor do metro quadrado oscilou entre R$ 7.748 (Distrito Federal) e R$ 3.411 (Salvador) no mês passado. Em São Paulo, o preço médio ficou em R$ 5.571, mostrando alta de 2,2%, enquanto no Rio de Janeiro chegou a R$ 6.745, com alta de 2,6%.
Na capital paulista, a região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição ultrapassou o Jardim Paulistano (R$ 8.282) e passou a ter o maior preço por metro quadrado anunciado da cidade, de R$ 8.437. Fazenda Morumbi - Jóquei Clube (R$ 7.624), Vila Olímpia (R$ 7.445) e Chácara Itaim (R$ 7.442) completam a lista. Entre os menores valores estão Paraisópolis (R$ 2.471), São Miguel Paulista (R$ 2.602), Vila Carmosina (R$ 2.665), Artur Alvim (R$ 2.711) e Itaquera (R$ 2.733).
Na capital fluminense, o Leblon permanece na frente com o metro quadrado avaliado em R$ 15.661, seguido por Ipanema (R$ 14.320), Lagoa (R$ 12.541), Gávea (R$ 11.058) e Jardim Botânico (R$ 10.355). Na ponta oposta estão Guadalupe (R$ 889,00), Anchieta (R$ 971,00), Coelho Neto (R$ 1.081), Padre Miguel (R$ 1.283) e Pavuna (R$ 1.287).
Fonte: EM
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